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sábado, 11 de fevereiro de 2012

ANO LETIVO 2011-2012 - ALUNOS BEM VINDOS AO BLOG

ANTES DA VITÓRIA SÓ EXISTE UM CAMINHO QUE SE CHAMA EDUCAÇÃO, SEM ELA NÃO HÁ SUCESSO...
Postado por PROFESSOR: IGOR GUSTAVO REIS DE OLIVEIRA às sábado, fevereiro 11, 2012 Um comentário:
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domingo, 16 de outubro de 2011

Continente Asiático

Postado por PROFESSOR: IGOR GUSTAVO REIS DE OLIVEIRA às domingo, outubro 16, 2011 Nenhum comentário:
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quarta-feira, 6 de julho de 2011

http://www.youtube.com/watch?v=Bm0KJeS3miY
Postado por PROFESSOR: IGOR GUSTAVO REIS DE OLIVEIRA às quarta-feira, julho 06, 2011 2 comentários:
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Local: Rondônia, Brasil

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Postado por PROFESSOR: IGOR GUSTAVO REIS DE OLIVEIRA às sexta-feira, junho 17, 2011 2 comentários:
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E-PROINFO-EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO

E-PROINFO-15 DE OUTUBRO




VÍDEO: http://www.youtube.com/watch?v=rH0DsYrrPR4&feature=related

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Quem sou eu

PROFESSOR: IGOR GUSTAVO REIS DE OLIVEIRA
Campo Novo de Rondônia, Rondônia, Brazil
Sou Professor formado em: Geografia com Ênfase em Educação Ambiental pela faculdade Unincor, Universidade Vale do Rio Verde Três Corações-MG,e Pós-Graduado em Gestão, Orientação , Supervisão e Psicologia Educacional pela Farol,Faculdade Rolim de Moura-RO
Ver meu perfil completo

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL


Revolução
Industrial - História da Revolução Industrial
Começa na Inglaterra, em meados do século XVIII.
Caracteriza-se pela passagem da manufatura à indústria mecânica. A introdução
de máquinas fabris multiplica o rendimento do trabalho e aumenta a produção
global. A Inglaterra adianta sua industrialização em 50 anos em relação ao
continente europeu e sai na frente na expansão colonial.
Processo Tecnológico
A invenção de máquinas e mecanismos como a lançadeira móvel, a produção de
ferro com carvão de coque, a máquina a vapor, a fiandeira mecânica e o tear
mecânico causam uma revolução produtiva. Com a aplicação da força motriz às
máquinas fabris, a mecanização se difunde na indústria têxtil e na mineração.
As fábricas passam a produzir em série e surge a indústria pesada (aço e
máquinas). A invenção dos navios e locomotivas a vapor acelera a circulação das
mercadorias.

















Empresários e Proletários
O novo sistema industrial transforma as relações sociais e cria duas novas
classes sociais, fundamentais para a operação do sistema. Os empresários
(capitalistas) são os proprietários dos capitais, prédios, máquinas,
matérias-primas e bens produzidos pelo trabalho. Os operários, proletários ou
trabalhadores assalariados, possuem apenas sua força de trabalho e a vendem aos
empresários para produzir mercadorias em troca de salários.
Exploração do Trabalho
No início da revolução os empresários impõem duras condições de trabalho aos
operários sem aumentar os salários para assim aumentar a produção e garantir
uma margem de lucro crescente. A disciplina é rigorosa mas as condições de
trabalho nem sempre oferecem segurança. Em algumas fábricas a jornada
ultrapassa 15 horas, os descansos e férias não são cumpridos e mulheres e
crianças não têm tratamento diferenciado.
Movimentos Operários
Surgem dos conflitos entre operários, revoltados com as péssimas condições de
trabalho, e empresários. As primeiras manifestações são de depredação de
máquinas e instalações fabris. Com o tempo surgem organizações de trabalhadores
da mesma área.
Sindicalismo
Resultado de um longo processo em que os trabalhadores conquistam
gradativamente o direito de associação. Em 1824, na Inglaterra, são criados os
primeiros centros de ajuda mútua e de formação profissional. Em 1833 os
trabalhadores ingleses organizam os sindicatos (trade unions) como associações
locais ou por ofício, para obter melhores condições de trabalho e de vida. Os
sindicatos conquistam o direito de funcionamento em 1864 na França, em 1866 nos
Estados Unidos, e em 1869 na Alemanha.
Curiosidade
Primeiro de maio - É a data escolhida na maioria dos países industrializados
para comemorar o Dia do Trabalho e celebrar a figura do trabalhador. A data tem
origem em uma manifestação operária por melhores condições de trabalho iniciada
no dia 1º de maio de 1886, em Chicago, nos EUA. No dia 4, vários trabalhadores
são mortos em conflitos com as forças policiais. Em conseqüência, a polícia
prende oito anarquistas e os acusa pelos distúrbios.
Quatro deles são enforcados, um suicida-se e três, posteriormente, são
perdoados. Por essa razão, desde 1894, o Dia do Trabalho, nos Estados Unidos, é
comemorado na primeira segunda-feira de setembro.
Consequência do Processo de Industrialização
As principais são a divisão do trabalho, a produção em série e a urbanização.
Para maximizar o desempenho dos operários as fábricas subdividem a produção em
várias operações e cada trabalhador executa uma única parte, sempre da mesma
maneira (linha de montagem). Enquanto na manufatura o trabalhador produzia uma
unidade completa e conhecia assim todo o processo, agora passa a fazer apenas
parte dela, limitando seu domínio técnico sobre o próprio trabalho.
Acúmulo de Capital
Depois da Revolução Gloriosa a burguesia inglesa se fortalece e permite que o
país tenha a mais importante zona livre de comércio da Europa. O sistema
financeiro é dos mais avançados. Esses fatores favorecem o acúmulo de capitais
e a expansão do comércio em escala mundial.
Controle do Campo
Cada vez mais fortalecida, a burguesia passa a investir também no campo e cria os
cercamentos (grandes propriedades rurais). Novos métodos agrícolas permitem o
aumento da produtividade e racionalização do trabalho. Assim, muitos camponeses
deixam de ter trabalho no campo ou são expulsos de suas terras. Vão buscar
trabalho nas cidades e são incorporados pela indústria nascente.
Crescimento Populacional
Os avanços da medicina preventiva e sanitária e o controle das epidemias
favorecem o crescimento demográfico. Aumenta assim a oferta de trabalhadores
para a indústria.
Reservas de Carvão
Além de possuir grandes reservas de carvão, as jazidas inglesas estão situadas
perto de portos importantes, o que facilita o transporte e a instalação de
indústrias baseadas em carvão. Nessa época a maioria dos países europeus usa
madeira e carvão vegetal como combustíveis. As comunicações e comércio internos
são facilitados pela instalação de redes de estradas e de canais navegáveis. Em
1848 a Inglaterra possui 8 mil km de ferrovias.
Situação Geográfica
A localização da Inglaterra, na parte ocidental da Europa, facilita o acesso às
mais importantes rotas de comércio internacional e permite conquistar mercados
ultramarinos. O país possui muitos portos e intenso comércio costeiro.
Expansão Industrial
A segunda fase da revolução (de 1860 a 1900) é caracterizada pela difusão dos
princípios de industrialização na França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda,
Estados Unidos e Japão. Cresce a concorrência e a indústria de bens de
produção. Nessa fase as principais mudanças no processo produtivo são a
utilização de novas formas de energia (elétrica e derivada de petróleo).
Revolução Industrial - Parte 2
A revolução industrial caracteriza-se pela produção industrial em grande escala
voltada para o mercado mundial, com uso intensivo de máquinas. A Inglaterra é o
primeiro país a realizá-la. A economia inglesa começa a crescer em 1780, e, em
1840, a indústria já está mecanizada, há uma rede nacional de estradas de
ferro, começa a construir ferrovias em outros países, exporta locomotivas,
vagões, navios e máquinas industriais.
Era das Invenções
Nos séculos XVIII e XIX a tecnologia vai adquirindo seu caráter moderno de
ciência aplicada. As descobertas e invenções encontram rapidamente aplicação
prática na indústria ou no desenvolvimento da ciência. Os próprios cientistas,
muitos ainda autodidatas, transformam-se em inventores, como Michael Faraday,
Lord Kelvin e Benjamin Franklin.
Benjamin Franklin
(1706-1790), estadista, escritor e inventor americano. Nasce em Boston, em uma
família humilde e numerosa - 17 irmãos. Aos 10 anos, começa a trabalhar com o
pai, um fabricante de sabão. Aos 12, emprega-se como aprendiz na gráfica de um
de seus irmãos.
Em 1723, muda-se para a Filadélfia, quando começa a dedicar-se às letras e às
ciências. Autodidata, aprende diversas línguas. Em 1730, já é proprietário de
uma oficina gráfica e da Gazeta da Pensilvânia. Membro da Assembléia da
Pensilvânia, dedica-se à política e à pesquisa científica. Em 1752, inventa o
pára-raios. Quinze anos depois, ajuda a elaborar a Declaração de Independência
dos EUA. Seu retrato aparece na nota de US$ 100.
Eletricidade - Da primeira pilha, produzida em 1800 por Alessandro Volta, até a
lâmpada elétrica de Thomas Edison, em 1878, centenas de pesquisadores
dedicam-se a estudar a eletricidade em várias partes do mundo. Suas descobertas
aceleram o desenvolvimento da física e da química e os processos industriais.
Thomas Alva Edison
(1847-1931) - é um dos grandes inventores norte-americanos. Nasce em Ohio,
filho de um operário de ferro-velho. É alfabetizado pela mãe e, aos 12 anos,
começa a trabalhar como vendedor de jornais. Durante a Guerra de Secessão
instala uma impressora num vagão de trem e inicia a publicação do semanário The
Weekly Herald, o qual redige, imprime e vende. Dedica-se à pesquisa científica
e é um dos primeiros a criar um laboratório comercial especializado em
invenções práticas. Emprega dezenas de cientistas e pesquisadores. Até 1928, já
havia registrado mais de mil invenções, como o fonógrafo (1877), a lâmpada
incandescente (1878) e o cinetoscópio (1891).


CAPITALISMO XSOCIALISMO


As
relações de trabalho na Idade Moderna e Contemporânea:
capitalismo
x Socialismo
- A Idade Moderna, de 1453 a 1789, e a formação do capitalismo comercial
No século XV, o comércio já era a principal atividade econômica da
Europa. Os comerciantes, ou a classe burguesa, já tinham acumulado grandes
capitais realizando o comércio com a África e a Ásia, através do mar
Mediterrâneo. O capital torna-se a principal fonte de riqueza, substituindo a
terra, do período feudal. De que forma o capital podia ser acumulado ou obtido?
·
por meio da ampliação cada vez maior do comércio;
·
por meio da exploração do ouro e da prata.
A
expansão do comércio gerou a necessidade de se aumentar a produção,
principalmente o artesanal. Os artesãos mais ricos começaram a comprar as oficinas
dos artesão mais pobres. Estes transformaram-se, então, em trabalhadores
assalariados, e o número de empregados nas oficinas foi aumentando.
A fase de acumulação do capital por meio do lucro obtido com o comércio
e, ainda, por meio da exploração do trabalho do homem, seja o assalariado ou o
escravo, recebe o nome de capitalismo comercial. Nesta
fase do capitalismo, nos séculos XV e XVI, ocorreu a expansão
marítimo-comercial. A expansão marítima europeia fez ressurgir o colonialismo.
2 - A Idade Contemporânea, de 1789 até os dias
atuais: a formação do capitalismo em sua forma moderna – o capitalismo
industrial – e as relações de trabalho
Até o século XVIII, o comércio era a principal atividade econômica da
Europa, proporcionando grandes lucros à burguesia comercial. Nesta época
começaram a surgir novas técnicas de produção de mercadorias. Como exemplo
podemos citar a invenção da máquina a vapor, do tear mecânico e,
consequentemente, dos lucros da burguesia. Surge, deste modo, um novo grupo
econômico, muito mais forte que a burguesia comercial. Cabia a burguesia industrial a maior parte dos lucros, enquanto a grande
maioria dos homens continuava pobre, Uns continuaram trabalhando a terra
arrendada, outros tornaram-se operários assalariados. Essa situação histórica é
conhecida como Revolução Industrial.
O primeiro país a realizar a Revolução Industrial foi a Inglaterra, em
1750. Posteriormente, já no século XIX, outros países realizaram a Revolução
Industrial: França, Alemanha, Bélgica, Itália, Rússia, Estados Unidos e Japão.
O capitalismo industrial, firmando-se como novo modo de vida, fez com
que o trabalho assalariado se tornasse generalizado. O homem passou, assim, a
comprar o trabalho de outro homem por meio de salário. A Revolução Industrial
tornou mais intensa a competição entre os países industriais, para obter
matérias-primas, produzir e vender seus produtos no mundo, fazendo surgir um
novo colonialismo no século XIX – o imperialismo. As
potências industriais europeias invadiram e ocuparam grades áreas dos
continentes africano e asiático. Fundaram colônias e exploraram as populações
nativas, pagando baixos salários pelo seu trabalho. Além de fornecer
matérias-primas para as indústrias europeias, as colônias eram também grandes
mercados consumidores de produtos industriais. Os países americanos, apesar de
independentes de suas metrópoles europeias – Portugal, Espanha e Inglaterra –,
não escaparam dessa dominação colonial, principalmente da Inglaterra.
Os países latino-americanos, inclusive o Brasil, continuaram como
simples vendedores de matérias-primas e aliamentos para as indústrias europeias
e como compradores dos produtos industriais europeus.
A Revolução Industrial levou a um aumento da produção, dos lucros e,
também, da exploração do trabalho humano. O trabalhador foi submetido a longas
jornadas de trabalho, 14 horas ou mais, recebendo baixos salários. Não eram
somente adultos que se transformavam em operários: crianças de apenas seis anos
empregavam-se nas fábricas, executando tarefas por um salário menor que o do
adulto. Essa situação levou os trabalhadores a se revoltarem. Inicialmente eram
revoltas isoladas, mas, depois, os operários se organizaram em sindicatos, para
lutar por seus interesses. E os trabalhadores descobriram uma arma para lutar
contra a exploração de sua força de trabalho – a greve.
A atual fase do capitalismo recebe o nome de capitalismo financeiro. A atividade bancária, ou seja, empréstimos de
dinheiro a juros, predomina. Todas as outras atividades dependem dos empréstimos
bancários. A moeda tornou-se a principal "mercadoria" do sistema.
As características do sistema capitalista
Este sistema caracteriza em linhas gerais:
·
pela propriedade privada ou particular dos meios de
produção;
·
pelo trabalho assalariado;
·
pelo predomínio da livre iniciativa sobre a
planificação estatal.
A
interferência do Estado nos negócios é pequena. Diante do que foi exposto,
percebe-se que a sociedade capitalista divide-se em duas classes sociais: a que
possui os meios de produção, denominada burguesia;
a que possui apenas a sua força de trabalho, denominada proletariado. Socialismo
A preocupação com as injustiças sociais já existia desde a Antiguidade
Desde a Antiguidade algumas pessoas, preocupadas com a vida em
sociedade, pensavam em modificar a organização social e assim melhorar as
relações entre os homens. Na Idade Moderna também houve essa preocupação. Um
inglês de nome Thomas More escreveu um livro chamado Utopia, onde mostrou como imaginava a sociedade de uma
forma menos injusta.
Entretanto, com as grandes desigualdades sociais criadas pela Revolução
Industrial, as ideias de reformar a sociedade ganharam mais força. Foi assim
que surgiram pensadores como Saint-Simon, Charles Fourier, Pierre Proudhon,
Karl Marx, Friedrich Engels e outros. Estes pensadores ficaram conhecidos como socialistas.
Essas ideias socialistas espalharam-se pela Europa e depois por todo
mundo; e não ficaram somente na teoria. é o caso da Revolução Socialista de
1917, na Rússia, onde a população colocou em prática as ideias socialistas.
As características do socialismo e a sua propagação
pelo mundo
Até 1917 a Rússia era um país feudal e capitalista. O povo não
participava da vida política e vivia em condições miseráveis. Esta situação fez
com que a população, apoiada nas ideias socialistas, principalmente nas de
Marx, derrubasse o governo do czar Nicolau II e organizasse uma nova sociedade
oposta à capitalista – a socialista. A Rússia foi o primeiro país a se tornar
socialista e, posteriormente, passou a se chamar União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas (URSS).
Em linhas gerais, podemos caracterizar o socialismo como um sistema
onde:
·
não existe propriedade privada ou particular dos
meios de produção;
·
a economia é controlada pelo Estado com o objetivo
de promover uma distribuição justa da riqueza entre todas as pessoas da
sociedade;
·
o trabalho é pago segundo a quantidade e qualidade
do mesmo.
Após a
Segunda Guerra Mundial (1939-1945), outros países se tornaram socialistas,
como, por exemplo. A Iugoslávia, a Polônia, a China, o Vietnã, a Coréia do
Norte e Cuba. Entretanto, este novo sistema colocado em prática nesses países,
principalmente na União Soviética, apresenta vários problemas:
·
falta de participação do povo nas decisões
governamentais;
·
falta de liberdade de pensamento e expressão;
·
formação de um grupo político altamente
privilegiado.
A teoria
econômica elaborada por Karl Marx, Friedrich Engels e outros pensadores foi
interpretada de várias formas, dando origem a diferenças entre os socialismos
implantados.
3 - A competição pela liderança do mundo: EUA e
URSS – capitalismo versus socialismo
a - A manutenção e a expansão de áreas de influência capitalista e socialista
pelos Estados Unidos e União Soviética – capitalismo versus socialismo
Terminada a Segunda Guerra Mundial, em 1945, os Estados Unidos
consolidaram sua oposição de superpotência capitalista, e a União Soviética,
que tinha implantado o socialismo em 1917, surgia como nação forte e respeitada
por todas as demais. De um lado, os Estados Unidos procuravam manter sua
liderança sobre vastas áreas do mundo; de outro, a União Soviética auxilia na
expansão do socialismo. Terminada a guerra, muitos países do leste europeu
alteraram a sua organização econômica, política e social de base capitalista e
se tornaram socialistas:
·
a Iugoslávia tornou-se socialista em 1945;
·
a Albânia e a Bulgária, em 1946;
·
a Polônia e a Romênia, em 1947;
·
a Checoslováquia, em 1948;
·
a Hungria, em 1949;
·
a República Democrática Alemã Oriental, em 1949
Também na
ásia, alguns países optaram pelo socialismo:
·
o Vietnã do Norte, em 1945;
·
a Coréia do Norte, em 1948;
·
a China, em 1949;
·
o Tibet, em 1950, como província da China e,
depois, em 1953, independente.
Outros
países optaram pelo socialismo nos anos 60, 70 e 80. No pós-guerra
intensificaram-se as disputas entre Estado Unidos e União Soviética pela
liderança do mundo. Cada uma das superpotências procurou consolidar sua
liderança sobre outros países e ampliar sua área de
influência.
A Europa ocidental, por exemplo, estava arrasada em virtude da guerra,
pois servira como campo de batalha. Muitas de suas cidades, indústrias e meios
de transporte estavam destruídos, e grande parte da sua população encontrava-se
desempregada. Diante disso, os Estados Unidos, com receio do avanço do
socialismo sobre os países da Europa ocidental e temendo perdê-los de sua área
de influência, elaboraram um plano de ajuda econômica para que esses países
pudessem recuperar sua economia. Este plano foi aprovado em 1948 e recebeu o
nome de Plano Marshall, em homenagem ao Secretário de
Estado norte-americano, general Marshall.
Em que consistia o Plano Marshall?
·
Permitia aos países da Europa Ocidental importarem
produtos norte-americanos a preços baixos;
·
Abria créditos para os países europeus comprarem
equipamentos pesados dos Estados Unidos;
·
Fornecia empréstimos.
Os
Estados Unidos explicaram que ofereciam este plano porque seria impossível a
estabilidade política e a paz enquanto a Europa não tivesse a sua economia
recuperada. Entretanto, a ajuda economia dos EUA, por meio do Plano Marshall,
tinha pelo menos dois objetivos: manter o sistema capitalista nos países da
Europa ocidental e assegurar essa área de influência, impedindo, assim, a
penetração do socialismo; garantir o mercado consumidor para seus produtos e
investimentos.
Os próprios industriais e comerciantes norte-americanos apoiaram o Plano
Marshall, pois eles mesmos afirmavam: "Não
se pode realizar negócios num mundo de pobres". Assim,
eles tinham interesses na recuperação econômica dos países europeus arrasados
pela guerra. Os países europeus que mais receberam ajuda dos Estados Unidos por
meio do Plano Marshall foram: Reino Unido, França, Alemanha e Itália. No Japão,
os Estados Unidos também intervieram, militar e economicamente, a partir de
1945. Após o lançamento das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, o Japão
rendeu-se às tropas norte-americanas. Após a rendição japonesa, os EUA
continuaram ocupando o Japão e aplicaram vultosas somas de dinheiro para
recuperar a economia japonesa e, assim, assegurar sua presença nessa porção do
globo.
b - A Guerra Fria, a OTAN e o Pacto de Varsóvia – o confronto entre as
superpotências
A disputa pela hegemonia internacional entre os Estados Unidos e a União
Soviética, logo após a Segunda Guerra Mundial, gerou a Guerra Fria.
A Guerra Fria deve ser entendida como uma disputa entre duas
superpotências. Contudo, foi uma disputa não declarada. Cada uma das nações
procurava ampliar suas áreas de influência sobre o mundo, Foi também uma
disputa ideológica, isto é, em que se defrontavam os dois tipos de organização
econômica, política e social: o capitalismo e o socialismo.
A grande disputa teve início a partir de uma declaração de Truman,
presidente dos Estados Unidos, em 1947: O presidente declarou que iria fornecer
ajuda militar ao governo grego na luta contra as guerrilhas socialistas e que
iria, desse modo, procurar conter o avanço da influência socialista.
Estabeleceu-se, a partir desse momento, um clima de competição, de
guerra fria, entre as duas superpotências. Estas que rivalizaram-se em poder
militar e econômico, procurando ultrapassar um ao outro.
Os Estados Unidos combatiam o avanço do socialismo. A União Soviética
procurava dificultar a expansão americana na formação de áreas de influências,
além de difundir o socialismo. A União Soviética, em 1949, já possuía a bomba
atômica.
Posteriormente, as superpotências passaram a dispor da bomba de hidrogênio. Sabiam que numa guerra nuclear não haveria
vencidos nem vencedores. Essa realidade criou um novo equilíbrio, o equilíbrio de terror.
Em 1956
os Estados Unidos reconheceram as áreas de influência da União Soviética, fato
que marcou o declínio da Guerra Fria. Contudo, não terminaram as disputas entre
as duas superpotências.
Foi nesse ambiente tenso que ocorreu a Guerra da Coréia (1950-1953) e a
Revolução Chinesa (1949). Mas foi também neste período que surgiram tratados
militares e econômicos entre os blocos capitalista e socialista. Esses
tratados, principalmente os militares, tinham como objetivo fortalecer as
ameaças que cada um dos blocos representava para o outro.
Os Estados Unidos, os países capitalistas da Europa e o Canadá formaram
a OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte, em
1949, na cidade de Washington, Estados Unidos: Seu objetivo
pode ser resumido da seguinte maneira: defesa coletiva das liberdades
democráticas por meio de uma estreita colaboração política e econômica entre os
países-membros. A OTAN propõe a defesa e o auxílio mútuos, em caso
de ataque a um dos seus países membros.
Assim, os diversos países integrantes formaram uma força militar. Para
tanto, forneceram tropas militares e armamentos sob a chefia de um comando
unificado, com sede na Bélgica.
A OTAN é uma organização que possui armamentos sofisticados, incluindo
armas atômicas e mísseis.
Enquanto os países do bloco capitalista fundaram a OTAN, os países do
bloco socialista, liderados pela União Soviética, organizaram o Pacto de
Varsóvia.
O Pacto de Varsóvia – Tratado de Assistência Mútua da
Europa Ocidental – foi firmado em 1955, em pleno ambiente da Guerra
Fria. Assinado pelos países socialistas da Europa oriental, seus objetivos são
semelhante aos da OTAN: ajuda militar em caso de
agressões aramadas na Europa; consultas sobre problemas de segurança e colaboração
política. Vê-se, então, que o Pacto de Varsóvia é uma aliança militar. Compõe-se
de tropas dos países-membros e tem sede em Moscou.
Tanto a OTAN quanto o Pacto de Varsóvia constituem, portanto, alianças
militares que se opõem. São resultado da disputa entre as duas superpotências e
seus aliados pela preservação de seus interesses no mundo. O mundo pós-guerra
formou um sistema de dependência no qual as duas superpotências tornaram-se os países centrais.
Características de países subdesenvolvidos e desenvolvidos
Países subdesenvolvidos
·
alta taxa de analfabetismo e deficiente nível de
instrução
·
baixa renda per capita
·
baixo consumo de energia mecânica
·
predominância da população economicamente ativa no
setor primário (agricultura)
·
baixo nível alimentar (existência da fome)
·
dependência econômica
·
elevadas taxas de natalidade
·
grande crescimento populacional
·
elevada taxa de mortalidade infantil
·
baixo nível de industrialização
·
emprego de técnicas atrasadas
Países desenvolvidos
·
baixa taxa de analfabetismo
·
elevada renda per capita
·
elevado consumo de energia mecânica
·
predominância da população economicamente ativa no
setor secundário (indústria) e no terciário (serviços)
·
elevado nível alimentar
·
dominação econômica
·
baixas taxas de mortalidade infantil
·
predomínio de produtos industrializados nas
exportações
·
elevado nível de industrialização
·
controle da ciência e da tecnologia
·
elevada esperança de vida
Fonte:
http://members.tripod.com/~netopedia/historia/socxcap.htm

COORDENADAS GEOGRÁFICAS


Coordenadas
Geográficas


















Coordenadas
geográficas são linhas imaginárias pelas quais a Terra foi “cortada”, essas
linhas são os paralelos e meridianos, através deles é possível estabelecer
localizações precisas em qualquer ponto do planeta.
Veja abaixo alguns itens importantes nas coordenadas geográficas:
• Plano Equatorial: É um plano imaginário que divide a Terra em dois
polos: norte e sul, de forma igual, mas de uma maneira metafórica, é o mesmo
que cortar uma laranja em duas partes iguais com uma faca.
• Paralelos:
São linhas imaginárias paralelas ao plano equatorial.
•
Meridianos: São
linhas imaginárias paralelas ao meridiano de Greenwich que ligam os polos norte
e sul.
• Latitude:
É a distância medida em graus de um determinado
ponto do planeta entre o arco do meridiano e a linha do equador.
• Longitude:
É a localização de um ponto da superfície medida em graus, nos paralelos e no
meridiano de Greenwich.
Meridiano de Greenwich
Greenwich tornou-se um meridiano referencial internacionalmente em 1884, devido
a um acordo internacional
que aconteceu em Washington, isso para padronizar as horas em todo o mundo,
Greenwich foi escolhido por “cortar” o observatório Astronômico Real,
localizado em Greenwich, um distrito de Londres.
Fusos horários
A necessidade dos fusos é devido ao movimento de rotação da Terra, durante o
qual ela gira no seu próprio eixo, esse movimento dá origem a dias e noites,
perfazendo em 24 horas.
Ao
realizar o movimento da Terra (rotação), um lado do planeta recebe luz solar
(dia) e o outro lado fica sombreado (noite), o movimento e a luz do sol que
incide criam as variações como manhã, tarde, noite, madrugada, então sempre há
24 horas distintas.
A partir dessas informações verifica-se que a Terra, que é esférica, possui 360o,
e o movimento de rotação que ela realiza gasta 24 horas para ser realizado, se
dividirmos 360o por 24 horas, obteremos 15o, então, cada
15o, que é a distância entre dois meridianos, corresponde a 1 hora,
isso é denominado fuso horário.
O ponto Zero é o meridiano de Greenwich ao leste, a cada 15o aumenta
1 hora; e a oeste de Greenwich, a cada 15o diminui 1hora.

A FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO EJA-CASSIANO- 15 DE OUTUBRO


Formação do Território
Brasileiro e o Desenvolvimento de sua Economia.








A importância das atividades econômicas
As atividades econômicas foram fator essencial para a expansão territorial
brasileira. Nossa economia colonial ( 1500- 1822) girava em torno da produção
de gêneros primários voltados, em sua maior parte, á exportação e ás
necessidades da metrópole portuguesa.
Atividades econômicas do período colonial.
No século XVI- a exploração do Pau- Brasil era o motor da economia. Nos séculos
seguintes, a própria escassez de tal recurso fez gerar novos interesses aos
portugueses.
No século seguinte já se tinha um território muito maior e com atividades
econômicas mais diversificadas como, o cultivo da cana-de-açúcar, inicio de
atividades pecuárias.
Em meados de 1740 a 1750 já no século XVIII, a atividade mineradora, ou seja, a
extração de recursos minerais, do solo brasileiro já se destacavam entre os
portugueses, e nesse momento o território também já se apresenta basicamente
com sua forma atual.
Arquipélago econômico
Normalmente dizemos que o desenvolvimento do território brasileiro se deu em
forma de arquipélagos (ilhas). Pois a medida que se mudavam as atividades
econômicas algumas cidades surgiram , associadas as atividades econômicas em
si, e as vezes muito distante umas das outras.
Então podemos deduzir que a expansão de nosso território ocorre de forma
desigual,e não existe articulação entre as áreas.
A integração Nacional
Até 1930, as principais atividades econômicas desenvolvidas no Brasil – canavieira,
mineradora e cafeeira – destinavam-se ao mercado externo. A partir daí teve
início um processo que se voltou para o abastecimento do mercado interno.
Retomando a idéia de que “o Brasil não é só litoral”. A integração econômica
territorial do Brasil ou a organização de um espaço nacional interligado só
ocorreu de fato com a industrialização, iniciada na década de 1930 e
consolidada a partir da década de 1950.
DIT- Divisão Internacional do trabalho: De modo simplificado, é a divisão do
trabalho ou da produção, imposta pelos países colonizadores (metrópoles) às
suas colônias, cabendo a estas o fornecimento de produtos agrícolas e
industriais na interdependência econômica estabelecida.
Reflexões:
1- Considerando o que é a Divisão Internacional do trabalho e a maneira como a
economia afetou o crescimento de nosso território, o que se pode considerar
sobre a posição do Brasil em relação a economia mundial?
2- O fato de nosso território ter crescido como um arquipélago e com algumas
cidades não terem tido articulação entre si neste processo, apresenta mais
aspectos positivos ou negativos. Justifique.
De arquipélago a continente: a constituição do território brasileiro
Introdução
Quinto do mundo em extensão, com 8,5 milhões de km2, situado em uma larga faixa
da América do Sul, com quatro fusos horários e pouco mais de 183 milhões de
habitantes. O país em questão abriga uma grande diversidade natural e
sociocultural. O português é a língua predominante, mas ali também se fala
cerca de 180 línguas nativas, abrigando um verdadeiro “caldeirão”
étnico-cultural, a partir da presença de povos indígenas, da chegada de
colonizadores portugueses e de negros africanos trazidos à força para trabalhar
como escravos. A eles se somaram inúmeros grupos de imigrantes de outras partes
do planeta.
Estamos falando, é claro, do Brasil, o país em que vivemos. Ao examinar num
mapa político a magnitude e proeminência do território nacional, os alunos
podem se perguntar como tal extensão se constituiu ao longo do tempo. Podem
indagar também por que até os dias de hoje o gigantismo do seu território, com
suas riquezas e potencial econômico-social, ainda não se traduziram em
benefícios e bem-estar social para o conjunto de sua população.
Com efeito, se tomarmos como referência alguns indicadores sociais disponíveis,
veremos que isso ainda está longe de acontecer. Em 2007, o Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) apresentou o relatório anual do Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH), calculado com base em dados de 2005 de
expectativa de vida, alfabetização de adultos, matrículas escolares e PIB per
capita.


A Industrialização no Mundo e no Brasil


A
INDUSTRIALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL

As
origens do processo de industrialização remontam ao século XVlll, quando na sua
segunda metade, emergem na Inglaterra, grande potência daquele período, uma
série de transformações de ordem econômica, política, social e técnica, que
convencionou-se chamar de Revolução Industrial.
Hoje esse
processo já é conhecido como 1ª Revolução Industrial, pois nos séculos XlX, e
no XX, novas transformações geraram a emergência das 2ª e 3ª Revoluções
Industriais.
As
transformações de ordem espacial a partir da indústria foram enormes, podemos
citar como exemplo as próprias mudanças ocorridas na Inglaterra do século XlX,
onde a indústria associada a modernização do campo, gerou a expulsam de
milhares de camponeses em direção das cidades, o que gerou a constituição de
cidades industriais que nesse mesmo século ficaram conhecidas como cidades negras, em decorrência da
poluição atmosférica gerada pelas indústrias. Além disso, ocorreu uma grande
mudança nas relações sociais, as classes sociais do capitalismo ficaram mais
claras, de um lado os donos dos meios de produção ( burguesia), que objetivavam
em primeiro lugar lucros cada vez maiores, através da exploração da mão de obra
dos trabalhadores que ganhavam salários miseráveis, e trabalhavam em condições
precárias, esses por sua vez constituindo o chamado proletariado, (classe que
vende sua força de trabalho em troca de um salário), que só vieram conseguir
melhorias a partir do século XX, e isso fruto de muitas lutas, através de
greves que forçaram os patrões e Estados a concederem benefícios a essa camada
da sociedade.
O avanço
da indústria, especialmente a partir do século XlX, deu-se em direção de outros
países europeus como a França, a Bélgica, a Holanda, a Alemanha, a Itália, e de
países fora da Europa, como os EUA na América e o Japão na Ásia, a grosso modo
esses países viriam a ser no século vindouro, as potências que iriam dominar o
mundo, em especial os EUA, que hoje sem sombra de dúvidas são a maior potência
não apenas econômica, industrial, mas também militar do planeta.
A partir
do século XX, especialmente após a 2ª Guerra Mundial, países do chamado
terceiro mundo, também passaram por processos de industrialização, como é o
caso do Brasil. Nesses países foi muito marcante a presença do Estado nacional
no processo de industrialização, e das empresas multinacionais (empresas
estrangeiras), que impulsionaram esse processo, e fizeram que alguns países da
periferia do mundo hoje sejam potências industriais. Só que diferentemente do
que ocorreu nos países do mundo desenvolvido, a industrialização não resultou
necessariamente na melhoria de vida das populações, ou no desenvolvimento do
país, pois esse processo nos países subdesenvolvidos se deu de forma dependente
de capitais internacionais, o que gerou um aprofundamento da dependência
externa, como o que é expresso através das dívidas externas, além do que, as
indústrias que para cá vieram por já serem relativamente modernas não geraram o
número de empregos necessários para absorver a mão de obra cada vez mais
numerosa que vinha do campo para as cidades, isso fez com que ocorresse um
processo de metropolização acelerado, que não foi acompanhado de implantação de
infra- estrutura e da geração de empregos, o que gerou um dos maiores problemas
dos países subdesenvolvidos hoje o inchaço das grandes cidades, com os
problemas decorrentes do mesmo.

A
INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA





Pensar na
origem da indústria no Brasil, tem que se incluir necessariamente, a economia
cafeeira desenvolvida no pais durante o século XlX e boa parte do XX, pois ela
foi quem deu as bases para o surgimento da indústria no país, que começou a
ocorrer ainda na Segunda metade do século XlX. Dentre as contribuições da
economia cafeeira para a industrialização, podemos mencionar:
a) Acumulação
de capital necessário para o processo;
b) Criação
de infra-estrutura;
c) Formação
de mercado de consumo;
d) Mão de
obra utilizada, especialmente os migrantes europeus não portugueses, como os
italianos.
No início
do século XX, a industrialização brasileira ainda era incipiente, era mais
vantajoso investir no café, por exemplo, do que na indústria. Com a crise de
1929, o rumo da economia brasileira muda. Com a subida ao poder de Vargas,
emerge o pensamento urbano industrial, na chamada era Vargas, o processo de
industrialização é impulsionado, com base nas políticas de caráter keynesiano.
O intervencionismo estatal na economia é cada vez maior, criam-se empresas
estatais como CVRD, Petrobrás, Eletrobrás, etc., com o objetivo de industrializar
o país.
No
governo de JK, se dá a abertura ao capital internacional, representado pelas
empresas multinacionais e pelos enormes empréstimos para o estabelecimento de
infra estrutura e de grandes obras como a construção da capital federal no
centro do país, no planalto central, Brasília.
Durante a
ditadura militar, o Plano de metas de JK é continuado, grandes projetos são
estabelecidos, a economia do país chega a tornar-se a oitava do mundo. Durante
o chamado milagre brasileiro(1968-1973), a economia brasileira passa a ser uma
das que mais cresce, essa festa toda só é parada em decorrência da Crise do
petróleo, que se dá a partir de 1973.
A grande
contradição desse crescimento se deve ao fato que, por um lado ele foi gerado
pelo grande endividamento externo, e por outro através de grande repressão (
vide o AI 5), e arrocho salarial , sobre a classe trabalhadora brasileira,
confirmando a tendência de Modernização
conservadora da economia nacional.
A partir
da década de 90, e da emergência das idéias neoliberais, o processo de
industrialização do país toma novo rumo, com a privatização de grande parte das
estatais e da abertura cada vez maior da economia do país ao capital
internacional, além da retirada de direitos trabalhistas históricos.
Mudanças
espaciais também são verificadas na distribuição atual das indústrias no país,
pois desde o início da industrialização, a tendência foi de concentração
espacial no Centro-sul, especialmente em São Paulo, isso fez com que esse
estado se torna-se o grande centro da economia nacional e em decorrência disso
recebesse os maiores fluxos migratórios, mas o que se verifica atualmente é que
a tendência mundial atual de desconcentração industrial também
tem se abalado sobre o Brasil, pois localidades do interior de São Paulo, do
Sul do país e até mesmo estados nordestinos começam a receber plantas
industriais que em outros tempos se dirigiriam sem sombra de dúvidas para a
capital paulista. Esse processo se deve em especial a globalização da economia
que tem acirrado a competição entre as empresas, que com isso buscam a redução
dos custos de produção buscando produzir onde é mais barato. Esse processo todo
tende a redesenhar não apenas o espaço industrial brasileiro, mas de várias
áreas do mundo. O mais interessante no caso brasileiro, é que ele não tem
enfraquecido o papel de São Paulo como cidade comandante da economia nacional,
mas pelo contrário fortalece, pois o que se desconcentra é a produção e não a
decisão.

CLASSIFICAÇÃO
DAS INDÚSTRIAS

As
indústrias podem ser classificadas com bases em vários critérios, em geral o
mais utilizado é o que leva em consideração o tipo e destino do bem produzido:
a) Indústrias de base: são aquelas que produzem bens
que dão a base para o funcionamento de outras indústrias, ou seja, as chamadas matérias
primas industrias ou insumos industriais, como o aço.
b) Indústrias de bens de capital ou
intermediárias: são
aquelas que produzem equipamentos necessários para o funcionamento de outras
indústrias, como as de máquinas.
c) Indústrias de bens de consumo: são aquelas que produzem bens
para o consumidor final, a população comum, elas subdividem-se em:
c.1) Bens duráveis: as que produzem bens para consumo a longo
prazo, como automóveis.
c.2) Bens não duráveis: as que
produzem bens para consumo em geral imediato, como as de alimentos.
Se
levarmos em consideração outros critérios como por exemplo:
1-Maneira
de produzir:
a) Indústrias
extrativas;
b) Indústrias
de processamento ou beneficiamento;
c) Indústria
de construção;
d) Indústria
de transformação ou manufatureira.
2-Quantidade
de matéria prima e energia utilizadas:
a) Indústrias
leves;
b) Indústrias
pesadas.
3-Tecnologia
empregada:
a) Indústrias
tradicionais;
b) Indústrias
dinâmicas.

OS
FATORES LOCACIONAIS

Fatores
locacionais devem ser entendidos como as vantagens que um determinado local
pode oferecer para a instalação de uma indústria.
Podem ser
eles:
- Matéria
prima abundante e barata;
- Mão de
obra abundante e barata;
- Energia
abundante e barata;
- Mercados
consumidores;
- Infra
estrutura;
- Vias de
transporte e comunicações;
- Incentivos
fiscais;
- Legislações
fiscais, tributárias e ambientais amenas.
Durante a
1ª Revolução industrial as indústrias inglesas se concentraram nas proximidades
das bacias carboníferas, o que fez com que ali surgissem importantes cidades
industriais, que ganharam o apelido de cidades negras, isso se deu em
decorrência do pequeno desenvolvimento em especial dos meios de transporte. Na
2ª Revolução Industrial do final do século XlX, com o desenvolvimento de novos
meios de transporte ( ferrovia) e a utilização de novas fontes de energia (
eletricidade, petróleo, etc.) houve uma maior liberdade na implantação de
indústrias que fez com que surgissem novas áreas industriais.
No século
XX as metrópoles urbano industriais passaram a concentrar as maiores e mais
importantes indústrias, o que as tornou o centro da economia de vários países
do planeta, como é o caso da região metropolitana de São Paulo no Brasil, ou do
Manufacturing Belt nos EUA. Atualmente a tendência é a da desconcentração industrial, onde as indústrias buscam novos locais
onde os custos de produção sejam menores, como ocorre com o chamado Sun Belt
nos EUA, ou na relocalização produtiva que estamos verificando no Brasil, isso
gera uma mudança significativa dos fluxos migratórios, cidades como São Paulo
ou Rio de Janeiro, deixam de ser as maiores captadoras de pessoas, cedendo esse
posto para cidades do interior de São Paulo dentre outras localidades.

A
TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Na década
de 1970, a crise do petróleo fez com que emergisse para o mundo algo que já
vinha sendo gerado no decorrer do século XX, a 3ª Revolução Industrial, também
chamada de Revolução tecnocientífica informacional.
Esta por
sua vez correspondia aos avanços tecnológicos em especial da informação e dos
transportes, representado por invenções como por exemplo Internet, e os aviões
supersônicos. Os avanços nesses setores tornaram o mundo menor, encurtaram as
distâncias e em alguns casos aniquilaram o espaço em relação ao tempo, como o
que vemos com a telefonia, dentre tantos outros exemplos.
Tudo isso
gerou e tem gerado transformações colossais no espaço geográfico mundial, as
indústrias buscam a inovação, investem em novas tecnologias, em especial
naquelas que poupem mão de obra como a robótica, o desemprego estrutural se
expande. Antigas regiões industriais entram em decadência com o processo de
desconcentração industrial, surgem novas regiões industriais. Surge a fábrica global, que se constitui na
estratégia utilizada pelas grandes empresas internacionais de produzir se
utilizando das vantagens comparativas que oferecem os variados países do mundo. A terceirização, também torna-se algo
comum, como o que ocorre com empresas de calçados como a NIKE, que não tem um
único operário em linhas de produção, pois não produz apenas compra de empresas
menores.
Fruto
também da revolução tecnocientífica informacional, surgem os chamados Técnopolos, locais, que podem ser
cidades ou até mesmo bairros onde se instalam empresas de alta tecnologia como
uma Microsoft, em geral associadas a instituições de pesquisa como
universidades. É o caso do Vale do Silício nos EUA, Tsukuba no Japão, e cidades
como Campinas e São Carlos no Brasil.

AS
MULTINACIONAIS OU TRANSNACIONAIS

A partir
do final do século XlX, começam a surgir os primeiros trustes (modalidade de concentração e centralização do capital), os
quais dão origem a empresas multinacionais, que correspondem aquelas que se
expandem para além das fronteiras onde surgiram, algumas tornando-se
verdadeiras empresas globais, como é o caso da Coca-cola.
A grande
arrancada das multinacionais em direção dos países subdesenvolvidos se deu a
partir do pós 2ª Guerra mundial, quando várias empresas dos EUA, Europa e
Japão, passaram a se aproveitar das vantagens locacionais oferecidas por esses
países.
Hoje a
presença de multinacionais já faz parte do cotidiano de milhões de pessoas no
mundo todo, elas comandam os fluxos internacionais, e em alguns casos chegam a
administrar receitas muito superiores a de vários países do mundo.
As
maiores multinacionais do mundo são dos EUA, seguidas de japonesas e européias.
Empresas desse tipo surgidas em países do mundo subdesenvolvido ainda são
poucas, e não tão poderosas como dos primeiros.
No
Brasil, a chegada delas se deu, principalmente a partir do governo de JK, que
abriu a economia nacional ao capital internacional proporcionando grande
internacionalização da economia, por outro lado também beneficiou
multinacionais como por exemplo na opção pela via rodoviarista de transportes para
o Brasil, que naquele momento atraiu várias multinacionais produtoras de
automóveis, mas que condenou os brasileiros a pagarem os custos mais elevados
desse tipo de transporte.
Hoje a
presença delas no Brasil é muito intensa e numerosa, elas sendo responsáveis
por grande parte da drenagem de capitais que saem do país através das remessas
de lucros.

MODELOS
PRODUTIVOS

( Da
Segunda revolução industrial à revolução Técnico-científica).

TAYLORISMO
- Separação
do trabalho por tarefas e níveis hierárquicos.
- Racionalização
da produção.
- Controle
do tempo.
- Estabelecimento
de níveis mínimos de produtividade.
FORDISMO
- Produção
e consumo em massa.
- Extrema
especialização do trabalho.
- Rígida
padronização da produção.
- Linha de
montagem.
PÓS-FORDISMO
- Estratégias
de produção e consumo em escala planetária.
- Valorização
da pesquisa científica.
- Desenvolvimento
de novas tecnologias.
- Flexibilização dos contratos de trabalho.


GUERRA FRIA: 9 ANO - HISTÓRIA - 15 DE OUTUBRO




GUERRA FRIA





Sub itens: Corrida Armamentista, Bipolarização, Cortina de Ferro,Plano Mashall, Macartismo, Guerra da Coréia e do Vietnã, Corrida Espacial,Queda do Muro de Berlim

Introdução.
Após o fim da Segunda Guerra tanto a Europa quanto o mundo não seriam os mesmos. A Europa estava reduzida as suas dimensões geográficas básicas ou seja, uma península de médio porte a oeste da Ásia. Eventualmente grande parte das nações européias recuperaria e até ultrapassaria a sua antiga prosperidade, mas jamais teria novamente o papel preponderante na política mundial como possuía antes das duas grandes guerras do século XX. A liderança política do mundo passaria para as mãos dos Estados Unidos e da União Soviética. Em 1911 um jovem polítco inglês que torna-se-ia um dos grandes líderes do século XX, Winston Churchill, em pronunciando na tribuna da Câmara dos Comuns alertou: "A guerra só resultaria em ruínas para os paises vencidos em razão do deslocamento comercial e exaustão pouco menos fatais para os vitoriosos." Churchill viveu o bastante para ver suas previsões confirmadas não uma, mas duas vezes. As duas grandes guerras so século XX provocaram um deslocamento do eixo do poder no planeta. A Guerra Fria marca um dos momentos mais tensos da época contemporânea, durante este período o mundo viveu sob a tutela de duas superpotências rivais e o medo real de um apocalíptico conflito nuclear.
A Guerra Fria tem início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e a União Soviética vão disputar a hegemonia política, econômica e militar no mundo. Agora os antigos aliados da 2ª Guerra estavam em lados opostos e os antagonismos entre eles afloraram. A União Soviética possuía um sistema socialista, baseado na economia estatizada, partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. A outra potência mundial, os Estados Unido, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, regime democrático e propriedade privada. Diante de tantas diferenças a única característica que tinham em comum era possuir armas nucleares. Entre 1947 até 1989, estas duas potências tentaram implantar em outros países, geralmente através de pressão política e militar, os seus sistemas políticos e econômicos. Esta disputa foi a chamada Política de Bipolarização, ou seja os demais países que compunham as peças do “tabuleiro de xadrez da guerra fria” gravitavam em torno dos EUA ou da URSS – era o mundo bipolar.
A definição para a expressão “guerra fria” refere-se ao conflito que aconteceu apenas no campo ideológico, não ocorrendo um embate militar declarado e direto entre EUA e URSS. Até mesmo porque, estes dois países estavam armados com centenas de mísseis nucleares. Um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e provavelmente da vida no planeta Terra. Quando perguntaram ao famoso físico Albert Eisntein o que seria do mundo após uma guerra nuclear ele deu o seguinte vaticínio: "Não imagino como será uma eventual 3ª Guerra Mundial, mas certamente se houver espaço para uma 4ª Guerra esta será com paus e pedras". Apesar de alguns eventos tensos que deixaram o mundo apreensivo com a possibilidade do perigo real e imediato de uma guerra nuclear como foi o caso da crise dos mísseis de Cuba em 1962, EUA e URSS não chegaram as vias de fato, porém ao longo do século XX ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coréia e no Vietnã.

"A Cortina de Ferro". Goebbels o ministro da propaganda do Nazismo, certa vez disse "Numa eventual derrota da Alemanha os soviéticos ocupariam toda a Europa Oriental e grande parte do Terceiro Reich e sobre todo este território desceria uma cortina de ferro". Goebels estava certo, após a Segunda Guerra, a Alemanha foi dividida em duas áreas de ocupação entre os países vencedores. A diáspora alemã foi o exemplo mais vísível da Guerra Fria. A República Democrática da Alemanha (RDA), com capital em Berlim, ficou sendo zona de influência soviética e, portanto, socialista. A República Federal da Alemanha (RFA), com capital em Bonn ficou sob a influência dos países capitalistas. A cidade de Berlim foi ainda mais esquartejada, dividida entre as quatro forças que venceram a guerra: URSS, EUA, França e Inglaterra. Em 1961 é erguido o Muro de Berlim, para dividir a cidade ideologicamente: em capitalista e socialista. É a vergonhosa "cortina de ferro" uma política isolacionista utilizada pela União Soviética.

Plano Marshall e COMECON. As duas potências elaboraram planos para desenvolver economicamente os países membros. No final da década de 1940, os EUA colocaram em prática o Plano Marshall, oferecendo ajuda econômica, principalmente através de empréstimos, para reconstruir os países capitalistas afetados pela Segunda Guerra Mundial. Já o COMECON foi criado pela URSS em 1949 com o objetivo de garantir auxílio mútuo entre os países socialistas.


A reedição da Paz Armada.
Na verdade, uma expressão explica muito bem este período: a existência da Paz Armada. As duas potências envolveram-se numa corrida armamentista nuclear, espalhando exércitos e armamentos em seus territórios e nos países aliados. A justificativa para tal procedimento era que enquanto houvesse um equilíbrio bélico entre as duas potências, a paz estaria garantida, pois haveria o medo do ataque inimigo. Nesta época, formaram-se dois blocos militares, cujo objetivo era defender os interesses militares dos países membros. Estes dois blocos eram denominados:
  1. A OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte (surgiu em abril de 1949) era liderada pelos Estados Unidos e defendia militarmente os paises capitalistas.
  2. O Pacto de Varsóvia era comandado pela União Soviética e defendia militarmente os países socialistas.
Alguns países membros da OTAN : EUA, Canadá, Itália, Inglaterra, Alemanha Ocidental, França Alguns países membros do Pacto de Varsóvia : URSS, Cuba, China, Coréia do Norte, Alemanha Oriental


Corrida Espacial. Não foi somente em terra que EUA e URSS travaram uma disputa. Em busca de avanços tecnológicos ambos corriam para tentar atingir objetivos significativos na área espacial. Isso ocorria em virtude da disputa entre as duas potências, com o objetivo de mostrar para o mundo qual era o sistema mais avançado. No ano de 1957, a URSS lança o foguete Sputnik e coloca o primeiro satélite em órbita, mas coube a Yuri Gagarin a primazia de ver o planeta Terra do espaço. Doze anos depois, em 1969, o mundo todo pôde acompanhar pela televisão a chegada do homem a lua, com a missão espacial norte-americana.

Caça as Bruxas. Os EUA lideraram uma forte política de combate ao comunismo em seu território e no mundo. Utilizando os meios de comunicação disponivéis como o cinema, a televisão, os jornais, as propagandas e até mesmo as histórias em quadrinhos (Super Homem, Mulher Maravilha e Capitão América), divulgou uma campanha valorizando o "american way of life" (modo de vida americano). Vários cidadãos estadosunidenses foram presos ou marginalizados por defenderem idéias próximas ao socialismo, o exemplo mais emblemático foi o ator Charles Chaplin o eterno Carlitos.

O Macartismo, assim denominado por ser comandado pelo senador Joseph McCarthy, perseguiu muitas pessoas nos EUA. Essa ideologia também chegava aos países aliados dos EUA, como uma forma de identificar o socialismo com tudo que havia de ruim no planeta esta política externa ficou conhecida como o Big Stick (O Grande Porrete). Cujos reflexos foram sentidos no Brasil mais precisamente com o advento da Ditadura Militar instaurada em 1964.
Na URSS não foi diferente, já que o Partido Comunista e seus integrantes perseguiam, prendiam e até matavam todos aqueles que não seguiam as regras estabelecidas pelo governo. Sair destes países, por exemplo, era praticamente impossível. Um sistema de investigação e espionagem foi muito usado de ambos os lados. Enquanto a espionagem dos Estados Unidos cabia aos integrantes da CIA, os funcionários da KGB faziam os serviços secretos soviéticos. Este aspecto da guerra fria foi bastante explorado por Hollywood nos filmes do Agente 007 - James Bond, Missão Impossível, etc.

Envolvimentos Indiretos entre EUA e URSS.
· Guerra da Coréia: Entre os anos de 1951 e 1953 a Coréia foi palco de um conflito armado de grandes proporções. Após a Revolução Maoista ocorrida na China, a Coréia sofre pressões para adotar o sistema socialista em todo seu território. A região sul da Coréia resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a divisão da Coréia no paralelo 38. A Coréia do Norte ficou sob influência soviética e com um sistema socialista, enquanto a Coréia do Sul manteve o sistema capitalista. Atualmente a divisão das Coréias persiste e tecnicamente ainda estão em guerra, pois não foi assinado tratado de paz entre os coreanos.
· Guerra do Vietnã: Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a intervenção direta dos EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo aparato tecnológico, tiveram dificuldades em enfrentar os soldados vietcongs (apoiados e armados pelos soviéticos) nas florestas tropicais do país. Milhares de pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA saíram derrotados e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa em 1975. O Vietnã passou a ser socialista.

Revolução Cubana: Embora tenha se tornado independente em 1902, Cuba foi durante décadas dominada economicamente pelos Estados Unidos, ao ponto destes apoiarem, em 1952, a ditadura de Fulgêncio Batista. Em 1956, o advogado Fidel Castro, ajudado pelo médico argentino Che Guevara, montou uma base rebelde na região de Sierra Maestra e inicia o combate armado. Em 1959 tomou a capital Havana e instaurou um governo revolucionário. No poder Fidel inicia sua política de nacionalização atingindo várias empresas dos Estados Unidos instaladas em Cuba. Em represália os EUA decretam em 1962 um bloqueio comercial (que ainda está vigente). Fidel aproxima-se da URSS e torna Cuba o único pais socialista da América. Implantou melhoras sociais, especialmente em saúde e educação, mas a economia e a liberdade de expressão continuam precárias. A ilha foi governada por Fidel por 49 anos, em 2008 transferiu o poder para seu irão Raul Castro. Mesmo após o colapso do socialismo o regime cubano se mantém. Cuba ainda é uma espinha atravessada na garganta dos Estados Unidos.

· Outros conflitos: Além dos conflitos na Ásia (Coréia e Vietnã) os embates da Guerra Fria circularam pelo mundo. A Revolução Cubana liderada por Fidel Castro e Che Guevara e os Regimes Militares da América Latina em paises como o Brasil, Chile e Argentina foram exemplos da política da Bipolarização e do "Big Stick". Um dos derradeiros eventos desta natureza foi a invasão do Afeganistão pela URSS em 1980.


Fim da Guerra Fria.
A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas. No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Mikail Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, foi implantado nos países socialistas A queda do Muro de Berlim (Muro da Vergonha) foi a representação simbólica do triunfo do Sistema Capitalista no contexto da Guerra Fria.

Continente Asiático- 9º A e B - 15 deOutubro e 9º A - Cassiano Ricardo

A história da Ásia pode ser entendida como a história coletiva de várias regiões litorâneas distintas - o leste asiático, a Ásia meridional e o Oriente Médio - ligadas pela estepe eurasiática no interior do continente. Cidades, depois Estados e impérios surgiram naquelas áreas.

A periferia costeira foi o berço de algumas das civilizações mais antigas do mundo. Cada uma daquelas regiões desenvolveu uma civilização ao longo de vales férteis de rios. As civilizações da Mesopotâmia, do vale do Indo e da China tinham muito em comum e provavelmente intercambiaram tecnologia e ideias, como a matemática e a roda. Outros avanços, como a escrita, desenvolveram-se independentemente em cada região.

A estepe era habitada por nômades a cavalo que, a partir das estepes centrais, alcançavam qualquer parte do continente asiático. A primeira expansão conhecida das estepes para a costa foi a dos indo-europeus, que levaram sua família lingüística ao Oriente Médio, à Índia e às fronteiras da China. A parte norte do continente, correspondente à Sibéria, permaneceu inacessível aos nômades, devido a suas densas florestas e à tundra, e manteve-se pouco habitada.

A estepe central e a periferia são separadas por cordilheiras e desertos. O Cáucaso, os Himalaias, o deserto de Karakum e o deserto de Gobi representavam barreiras que os cavaleiros das estepes ultrapassavam com dificuldade. Embora os habitantes das cidades fossem mais avançados tecnológica e culturalmente, havia pouco que pudessem fazer para defender-se militarmente das hordas a cavalo provenientes das estepes. Entretanto, os nômades que conquistaram Estados na China, Índia e Oriente Médio terminaram por adaptar-se e integrar-se às sociedades locais, culturalmente mais fortes.

Muitas grandes civilizações e culturas existiram no continente asiático. O Judaísmo e o Cristianismo foram fundados na Palestina. A cultura da antiga Israel foi estabelecida no segundo milênio a.C.. Alexandre, o Grande, conquistou o território que vai da atual Turquia ao subcontinente indiano no século IV a.C. O Império Romano posteriormente controlaria partes da Ásia ocidental. Sucederam-se na Pérsia as dinastias aquemênida, selêucida, parta e sassânida. Muitas civilizações antigas foram influenciadas pela Rota da Seda, que ligava a China, a Índia, o Oriente Médio e a Europa. O Hinduísmo e o Budismo, que tiveram início na Índia, também foram uma influência importante no sul e no leste da Ásia.

O Califado islâmico e outros Estados muçulmanos tomaram o Oriente Médio a partir do século VII e posteriormente se expandiram para o subcontinente indiano e para a Insulíndia. As Cruzadas, tentativas da Europa cristã de retomar dos muçulmanos a Terra Santa, sucederam-se a partir do século XII. O Império Mongol conquistou boa parte da Ásia no século XIII, estendendo-se da China à Europa. O Império Russo começou a expandir-se em direção à Ásia no século XVII, até controlar a Sibéria e a maior parte da Ásia Central em fins do século XIX. O Império Otomano controlou a Turquia e o Oriente Médio a partir do século XVI. No século XVII, os manchus conquistaram a China e estabeleceram a dinastia Qing, que declinou no século XIX e foi derrubada em 1912.

Diversas potências europeias apossaram-se de partes da Ásia, como a Índia britânica, a Indochina francesa e Macau e Goa, que já estiveram sob controle português. No século XIX, decorreu o chamado "Grande Jogo" entre o Império Russo e o Império Britânico, uma disputa pelo controle da Ásia Central. No século XX, o Japão expandiu-se para a China, a Coréia e o sudeste asiático durante a Segunda Guerra Mundial. Após o conflito, muitos países do continente tornaram-se independentes das potências européias. Durante a Guerra Fria, a porção norte da Ásia era comunista, controlada pela União Soviética e pela República Popular da China, enquanto que os aliados ocidentais formaram pactos como CENTO e SEATO. Representantes dos blocos capitalista e comunista enfrentaram-se em confrontos como a Guerra da Coréia, a Guerra do Vietnã e a invasão soviética do Afeganistão. O conflito árabe-israelense dominou a maior parte da história recente do Oriente Médio. O colapso da União Soviética, em 1991, deu origem a vários países independentes na Ásia Central.

[editar] Geografia

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Imagem de satélite da Ásia.

A área territorial da Ásia é de aproximadamente 44,5 milhões de quilômetros quadrados, que correspondem a quase um terço de todas as terras emersas do planeta Terra. Nela vivem mais de três bilhões de habitantes, número que ultrapassa a metade da população mundial, resultando na extraordinária densidade demográfica de cerca de 70 habitantes por quilômetro quadrado.

Esse extenso território é cortado por três paralelos: no extremo norte, em território da Rússia, pelo Círculo Polar Ártico; no sul, pelo Trópico de Câncer; e, na parte central da Indonésia, pelo Equador.

Localizada quase totalmente no hemisfério norte, com apenas uma parte das ilhas meridionais da Indonésia ocupando o hemisfério sul, a Ásia estende-se de 10 graus de latitude sul a 80 graus de latitude norte. Distribuindo-se inteiramente pelo hemisfério oriental, estende-se de 25 para além de 180 graus de longitude leste.

Por constituir uma grande extensão continental de norte a sul, a Ásia ocupa todas as áreas climáticas do hemisfério norte: equatorial, tropical, temperada e polar. Estendendo-se grandiosamente também de leste a oeste, é cortada por 11 fusos horários.

Seus limites territoriais são: ao norte, o Oceano Glacial Ártico; ao sul, o Oceano Índico; a leste, o Oceano Pacífico; e a oeste, os Montes Urais, o Rio Ural e os mares Cáspio, Negro, Mediterrâneo e Vermelho.

A Ásia é, assim, o maior dos continentes, onde se podem encontrar as mais variadas paisagens e tipos climáticos, como também diversidade de grupos étnicos e padrões de desenvolvimento.

[editar] Relevo

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O monte Evereste, ponto culminante do relevo mundial, situa-se no Nepal, próximo da fronteira com a China.

O continente asiático apresenta contrastes: vastas planícies aluviais e costeiras e grandes planaltos com altíssimas cordilheiras, que se estendem por uma vasta área do centro-sul, desde a Turquia até a Indonésia. Isso tudo faz da Ásia o único continente com quase mil metros de altitude média. As mais altas montanhas localizam-se na cordilheira do Himalaia, mas há outras espalhadas por todo o território, estando localizadas na Ásia as 18 montanhas mais altas do mundo.

O relevo asiático se caracteriza por apresentar contrastes extremos de altitude:[28]

  • as mais elevadas cordilheiras e planaltos da Terra: Himalaia,[29] Pamir[30] e Tibete, onde se localizam os pontos mais altos do globo: (Everest, 8.840 metros,[31][32] Kanchenjunga, 8.598 metros,[33][34] e muitos outros, com altitudes superiores a 7.000 metros).
  • as maiores depressões absolutas do planeta: o Mar Morto, 395 metros[35][36]

Algumas regiões banhadas pelo oceano Pacífico pertencem ao Círculo de Fogo, ou seja, devido a sua formação geológica recente estão sujeitas a erupções vulcânicas e a terremotos. É o caso do Japão[37] e da Indonésia.[38]

Alguns planaltos são muito altos e se intercalam às cordilheiras, como é o caso do Pamir[30] e do Tibete, contrastando com outros mais antigos, de altitudes menos elevadas, como os da Armênia, do Decã.

As planícies fluviais asiáticas são recobertas com o aluvião trazido pelos rios que as percorrem e que se dirigem principalmente para os oceanos Índico e Pacífico. As principais planícies fluviais são a Indo-gangética (Índia), a Mesopotâmica (Iraque), a Siberiana (Rússia) e as dos rios Yang-tsé (China) e Mekong (Vietnã).

O continente asiático projeta, em direção aos oceanos que o circundam, diversas penínsulas, sendo as principais a da Anatólia, a Arábica, a Hindustânica, a da Indochina e a da Coréia.

[editar] Clima

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.pngVer artigo principal: Clima da Ásia

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Mapa climático da Ásia de acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger.

A vasta extensão territorial e, portanto, as diferenças de latitude, a presença alternada de áreas baixas e elevadas, a grande influência das massas de ar e ainda a continentalidade e a maritimidade trazem para o continente grande variedade de tipos de clima e, consequentemente, de formações vegetais.

Nas terras situadas no extremo norte predomina o clima polar, que vai se tornando mais ameno em direção ao sul. O centro do continente, por situar-se distante de influências marítimas e, em parte, devido à altitude do relevo, que bloqueia a passagem dos ventos oceânicos, é dominado pelo clima temperado continental, que alterna verões de elevadas temperaturas com invernos muito frios. Já o temperado oceânico, ocupando grandes extensões do continente, sofre variações em função da altitude do relevo, da latitude e da maritimidade.

Mais para o sul, à retaguarda das grandes cordilheiras, que impedem a passagem dos ventos úmidos do oceano, encontram-se vastas extensões dominadas por climas semi-áridos e clima áridos, formando uma extensa faixa de desertos. A Ásia abriga a maioria dos desertos existentes na Terra: da Arábia (Arábia Saudita), da Síria, de Thal (Paquistão), do Thar (ou Grande Deserto Indiano), de Lut (ou deserto do Irã), de Gobi (Mongólia), de Taklamakan (China), Karakum (Turcomenistão), Kerman (Irã), da Judéia (Israel), de Negev (Israel).

No litoral da Ásia Ocidental surge uma faixa estreita de clima do tipo mediterrâneo, enquanto nos arquipélagos do sul do continente, nas proximidades do Equador, aparecem climas de tipo quente: equatorial e tropical.

Entre todos os tipos de clima da Ásia, no entanto, o que mais diretamente influi nas condições de vida locais, sobretudo orientando as atividades agrícolas, é o tropical de monções. Abrangendo as regiões mais populosas do continente, estende-se pelas planícies costeiras da Índia e do sudeste e leste da China, com violentas chuvas durante o verão. Caracteriza-se pela atividade dos ventos, conhecidos como monções, que sopram do Índico e do Pacífico para o continente durante o verão, e do interior da Ásia para esses oceanos durante o inverno.

A ocorrência de monções se deve ao fato de que as terras continentais aquecem-se e esfriam mais rapidamente do que as águas oceãnicas. Durante o verão, o interior da Ásia, ao esquentar-se, forma uma área de baixa pressão, que contrasta com as altas pressões dos oceanos, provocando o deslocamento de ventos úmidos do mar para a terra. Esses ventos são as monções de verão. No inverno, ocorre o inverso: os oceanos estão mais quentes do que o continente, formando áreas de baixa pressão e atraindo os ventos continentais. São as monções de inverno.

As regiões montanhosas, independentemente de sua localização geográfica, apresentam temperaturas muito baixas, em razão da altitude.

[editar] Hidrografia

Tanto as chuvas abundantes da região influenciada pelos climas equatorial e tropical quanto a grande quantidade de neve derretida das altas montanhas favorecem a existência de grandes rios, que correm em quase todas as direções do continente asiático. Podemos destacar:

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Rio Yangtzé na região das Três Gargantas.

  • rios que deságuam no Oceano Pacífico. Alguns têm grande volume de água devido às monções de verão. Merecem destaque os rios Huang-ho (ou Amarelo), Si-kiang e Yang-tsé-kiang (ou Azul), todos na China, além do Mekong, na Indochina;
  • rios que deságuam no Oceano Índico. Alguns deles são também monçônicos e tornam-se muito volumosos durante o verão. Merecem destaque rios da Índia e de Bangladesh, como o Bramaputra, o Ganges e o Godavari, e o rio Indo, no Paquistão;
  • rios que correm para o norte e desembocam no Oceano Glacial Ártico. São exemplos os rios Obi, Ienissei e Lena, que congelam durante grande parte do ano. Como o degelo ocorre a partir de seus altos cursos, as águas, ao chegarem ao médio curso e encontrarem barreiras de gelo, esparramam-se por vastas extensões de suas margens, causando frequentes inundações;
  • rios que desembocam no Golfo Pérsico. Merecem destaque o Tigre e o Eufrates, que formam a Planície da Mesopotâmia;
  • rios da Ásia Centro-oriental que deságuam em lagos. Podemos citar o Syr-Dariá e o Amu-Dariá, que desembocam no Mar de Aral, além de outros que desaparecem dentro do deserto.

A Ásia apresenta poucos lagos, embora de grande extensão, como o Baikal e o Balkhash, localizados na Rússia. Se os lagos existem em pequeno número, os mares asiáticos aparecem com muito mais destaque: Mar Vermelho, que limita as costas africanas e asiáticas; Mar da Arábia; a sudeste, Mar da China Meridional, Mar da China Oriental, Mar de Andamã e Mar Amarelo; os mares da Indonésia: de Java, de Timor, de Banda, de Celebes; a nordeste, os mares de Okhotsk, do Japão e de Bering. No limite com a Europa, aparece o maior mar fechado do mundo, o Mar Cáspio.

[editar] Vegetação

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Paisagem da Sibéria, onde se vê a floresta de taiga.

Como as formações vegetais dependem do tipo de solo e principalmente do clima, a Ásia apresenta muitas variedades vegetais, ainda que parcialmente destruídas ou alteradas pela milenar ocupação humana.

No extremo norte do continente, junto ao pólo, não há condições para a existência de vegetação, porém mais ao sul, na Planície Siberiana, começam a surgir formações de tundra. Ainda rumo ao sul, à medida que o clima polar se torna menos intenso e o frio se estende por um número menor de meses, aparece a vasta região da taiga, quase integralmente pertencente à Rússia.

O maior destaque, entretanto, está nas estepes, que ocupam grandes extensões da Ásia Central, aparecendo em áreas de clima temperado continental.

Os arquipélagos situados ao sul do continente apresentam-se recobertos por florestas equatoriais e tropicais, não muito diferentes das que existem na Amazônia brasileira. Essas formações podem ser observadas também no centro-sul, onde igualmente se verifica a presença de savanas, em que a vegetação herbácea é dominante, apresentando arbustos e árvores em associações pouco densas, como o jângal na Índia.

Registra-se ainda a ocorrência de florestas temperadas em extensões consideráveis no Extremo Oriente e de vegetação xerófita nas áreas desérticas ou semi-áridas do continente.

[editar] Regiões geográficas

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Divisão da Ásia em regiões, conforme critério das Nações Unidas.

Considerando que uma região geográfica é uma área mais ou menos definida, caracterizada por determinados aspectos físicos e humanos, seria possível encontrar dezenas delas no continente e até mesmo algumas em um mesmo país. Por esse motivo, e para facilitar o estudo e a compreensão das características e dos problemas políticos e sociais de um continente tão vasto, vamos simplificar sua divisão estudando-o através de seis grandes regiões geográficas. São elas: o Oriente Médio, o subcontinente indiano, o sudeste asiático, o centro-leste, o Extremo Oriente e a parte asiática da Comunidade de Estados Independentes.

[editar] Oriente Médio

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.pngVer artigo principal: Oriente Médio

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Mapa político do Oriente Médio.

Essa área, que se estende desde a Turquia até o Afeganistão, apresenta como característica física dominante o predomínio do clima seco, o que resulta na existência de desertos. Como característica populacional, destaca-se a ocupação por brancos e uma das densidades demográfícas mais baixas do continente.

O Oriente Médio reúne 16 países independentes, muito importantes pelas notáveis reservas de petróleo que alguns possuem e por sua posição estratégica, já que essa região é o elo de ligação entre Europa, Ásia e África. É uma área constantemente agitada por conflitos de origens diversas: o antagonismo histórico entre esses países; a grande mescla de seitas e religiões (islamismo, cristianismo, judaísmo); os sistemas político-econômicos vigentes, levando ao alinhamento com os Estados Unidos ou com a Rússia.

Apesar de todas essas diferenças, há muitas semelhanças, principalmente em nível econômico: os países são todos subdesenvolvidos (à exceção de Israel) e neles a atividade industrial de transformação é bastante escassa, predominando pequenas indústrias têxteis e alimentares. A agricultura é praticada nas poucas regiões onde não ocorrem desertos. Os principais produtos agrícolas são trigo, cevada, milho, arroz e cítricos, cultivados sobretudo na Turquia, Síria, Líbano, Israel e Iraque. A pecuária restringe-se ao pastoreio nômade de camelos, cabras e ovelhas.

O grande destaque econômico do Oriente Médio, em nível internacional, é a exploração do petróleo, que tem sido responsável pela entrada de lucros fabulosos nos países produtores. Os lucros do petróleo, entretanto, pouco têm contribuído para atenuar o elevado grau de subdesenvolvimento da maior parte dos países dessa área, acentuando, ao contrário, a enorme disparidade na distribuição de renda.

Em 1960, Arábia Saudita, Iraque, Irã, Kuwait e Venezuela (país sul-americano) criaram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), à qual se filiaram durante as décadas de 1960 e 1970: Catar e Abu Dhabi (um dos Emirados Árabes Unidos), Indonésia (país da Insulíndia), Equador (país sul-americano) e também Líbia, Argélia, Nigéria e Gabão (localizados na África). Liderada pelos países árabes, a OPEP tem como objetivo controlar o preço do petróleo. Em 1973, essa organização multiplicou o preço do barril de petróleo, provocando uma série de desajustes econômicos nos países importadores, que ficou conhecida como crise do petróleo. Diversos desses países passaram a explorar jazidas até então consideradas não-rentáveis e desenvolveram fontes alternativas de energia. Em virtude disso, a OPEP foi obrigada mais tarde a reduzir o preço do barril de petróleo, cujo consumo retraiu-se.

A maior parte do Oriente Médio é ocupada pelos países árabes. Localizados na Península Arábica e vizinhanças, são nações fundamentalmente agropastoris, caso do Iêmen, enquanto na Arábia Saudita, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Iraque, Omã, Catar e Barein o petróleo é a grande riqueza nacional, impondo uma paisagem de torres e oleodutos onde durante séculos houve apenas um deserto sem proveito econômico.

Há ainda o Líbano e a Síria, países cuja agricultura e indústria são mais desenvolvidas, muito embora o Líbano, arrasado por conflitos intermináveis, sobreviva com grandes dificuldades. A Jordânia difere de todos por sua atividade mineradora caracterizada pela exploração de fosfato e mármore.

Entre os países não-árabes, há Israel, a nação mais industrializada e desenvolvida do Oriente Médio, além de três grandes Estados - Turquia, Irã e Afeganistão. A indústria turca está se desenvolvendo rapidamente, graças aos incentivos governamentais e às riquezas minerais do país, como carvão, ferro, manganês, cromo e cobre. A economia iraniana baseia-se principalmente na extração e comercialização do petróleo, enquanto a agropecuária é a base econômica do Afeganistão.

[editar] Subcontinente Indiano

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.pngVer artigo principal: Subcontinente indiano

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Imagem de satélite do subcontinente indiano, com indicação dos estados que o compõem.

No sul da Ásia encontra-se a grande Península Hindustânica, que avança sobre o Oceano Índico. Apresentando a Cordilheira do Himalaia ao norte, o relevo da região é dominado pelo vasto Planalto do Decã, e, entre este e as montanhas, pela grande Planície Indo-gangética, percorrida pelo Indo e pelo Ganges, rios de grande volume de água. A região é tipicamente tropical e os verões são marcados pela chegada dos ventos monçônicos.

Índia, Paquistão e Bangladesh são os países centrais da região; em meio à Cordilheira do Himalaia, localizam-se ainda os pequenos reinos do Nepal e do Butão. A sudeste da Índia está Sri Lanka, país anrigamente conhecido como Ceilão, e a sudoeste, o arquipélago das Maldivas.

Aproximadamente metade do território da Índia é recoberto por plantações de arroz, que se beneficiam do clima monçônico; cultivam-se em grande escala também trigo e milho, além de algodão, chá, juta e outros produtos. A pecuária, apesar do enorme rebanho bovino, não tem grande importância econômica.

Em termos mineralógicos, a Índia possui grandes depósitos de ferro, além de produzir a maior parte do petróleo que consome. Possui ainda abundantes reservas de carvão, mica, manganês, alumínio e outras de menor importância.

Dentre os países asiáticos, é dos que apresentam maior grau de industrialização, dispondo de algumas grandes áreas industriais, como a região de Bombaim, Calcutá, no leste, a de Punjab-Nova Délhi, no norte, e a Madras, no sul. Os ramos industriais mais importantes são o têxtil, o alimentar, o mecânico, o siderúrgico e o químico.

Além disso, a Índia domina a energia nuclear, possuindo tecnologia para a fabricação de bombas atômicas. Também na área dos satélites artificiais, esse país alcançou grandes progressos, tendo já lançado seu primeiro satélite de comunicações.

Com mais de 700 habitantes por quilômetro quadrado, Bangladesh assemelha-se à Índia por suas baixas condições de vida. Não é muito melhor a situação do Paquistão, pois embora tenha densidade demográfica sensivelmente menor que a de seus vizinhos, dispõe de áreas relativamente reduzidas para a atividade agrícola e pastoril, que constitui a atividade econômica da maior parte dos habitantes.

Sri Lanka, com contrastes sociais menos chocantes, é uma república que apóia sua economia no cultivo de chá, arroz, borracha e côco e, naturalmente, na pesca. As Maldivas possuem uma economia precária, baseada principalmente na prática rudimentar da pesca e na extração do óleo de copra (amêndoa de coco seca).

Os países montanhosos - Nepal e Butão - enfrentam o problema do isolamento, determinado pelas elevadas altitudes do relevo e particularidades climáticas, que dificultam a construção e a manutenção de estradas, e também pela falta de acesso ao oceano. Nestes pequenos países, pratica-se a agricultura nas poucas áreas em que isso é possível, além de criarem-se animais. Mais da metade da população é analfabeta e os hábitos e costumes tradicionais das tribos regem a vida de quase todos os habitantes.

Em todos os países do centro-sul asiático a população rural é dominante, embora existam algumas grandes cidades, sobretudo na Índia, onde a atividade industrial é diversificada e o nível de informação e politização dos habitantes é bem mais avançado. As maiores cidades da região são Calcutá, Bombaim, Madras, Nova Délhi (na Índia), Karachi (no Paquistão) e Daca (em Bangladesh).

[editar] Sudeste Asiático

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.pngVer artigo principal: Sudeste asiático

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Localização do sudeste asiático.

Esta região é formada por nove países independentes: Birmânia, Tailândia, Laos, Vietnã, Camboja, Malásia e Singapura - localizados na península da Indochina - e Indonésia, Brunei e Filipinas - que constituem o arquipélago da Insulíndia. A Malásia tem uma parte de seu território localizada na península da Indochina e outra na ilha de Bornéu, cuja maior parte pertence à Indonésia. Brunei localiza-se inteiramente nessa ilha.

O principal destaque econômico do sudeste asiático é a exploração de minérios para exportação, principalmente na Indonésia e na Malásia. A Indonésia, membro da OPEP, é um dos grandes importadores mundiais de petróleo (Bornéu) e minerais metálicos, com destaque para estanho, ferro, bauxita e ouro. Brunei, sultanato localizado na ilha de Bornéu, depende basicamente da exportação de petróleo.

Apesar de ser rico em minérios, o sudeste asiático apresenta uma indústria pouco desenvolvida devido à falta de capital para ser aplicado em serviços de infraestrutura. As principais indústrias são de processamento de matérias-primas para exportação, como as manufaturas têxteis na Indochina e as usinas de açúcar na Indonésia. Cingapura constitui exceção à fraca industrialização da região. Essa pequena ilha é um dos "tigres asiáticos", países de industrialização recente é crescimento acentuado. A indústria malaia e tailandesa também está expansão, mas as demais economias continuam dependendo basicamente de atividades agrícolas.

A par de atividades de subsistência, em que se destaca o cultivo do arroz a agricultura dessa região asiática, também oferece produtos tropicais, cultivados em regime de plantation, uma herança de colonização europeia. Voltando principalmente à exportação, esse ramo da economia emprega a maior parte da população ativa. As principais culturas para exportação são a da borracha na Malásia, no Myanmar e na Indonésia; de chá, na Indonésia; além do arroz - cultivado em terraços nas vertentes das montanhas -, que é exportando pela Tailândia, Vietnã e Indonésia.

As principais cidades da região são: Jacarta (Indonésia), Manila (Filipinas) e Bangcoc (Tailândia), cujas áreas metropolitanas abrigam mais de cinco milhões de habitantes.

Essa região do globo tem-se caracterizado por diversos problemas políticos, desde sucessivos golpes de Estado a longas e sangrentas guerras envolvendo o confronto entre capitalismo e socialismo, como a ocorrida no Vietnã (1960-1975). A diversidade de grupos étnicos, o grande número de religiões professadas e os níveis de vida extremamente diferenciados são fatores que concorrem para tornar essa região ainda mais conturbada.

[editar] Centro-Leste

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.pngVer artigo principal: Ásia oriental

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Ásia Oriental

Possuindo o terceiro maior território do mundo e abrigando mais de um bilhão de pessoas - cerca de 20% de toda a humanidade -, a China adquire grande destaque no mundo. Entretanto, devido ao fato de a maior parte de seu território ser ocupada por desertos e montanhas, a população chinesa fica quase toda concentrada no lado oriental do país, única região que pode ser plenamente aproveitada.

A atividade econômica que emprega maior número de trabalhadores é a agricultura, cuja principal meta é a alimentação da imensa população. Essa atividade se desenvolve através de um sistema comunitário, em que o Estado empresta a terra e fornece os meios para a produção (máquinas, ferramentas, adubos etc.). A China destaca-se mundialmente na produção de arroz, trigo, soja e outros gêneros, cultivados principalmente no vale do Yang-tsé-kiang. Também na criação de animais (suínos, ovinos e bovinos), esse país se coloca entre os cinco maiores produtores mundiais.

A China possui abundantes reservas minerais e um considerável potencial hidráulico e petrolífero, o que, aliado ao fato de sua mão-de-obra ser muito barata e sua população numerosa, fornece condições para o desenvolvimento da indústria, ainda que ela seja estatizada e se volte quase exclusivamente para o mercado interno. A produção visa basicamente fornecer artigos considerados necessários, sem preocupação com acabamento de luxo e, por isso, sempre ao alcance dos operários e camponeses.

O país conta ainda com um grande parque de indústrias de base, essenciais aos empreendimentos estatais. As principais áreas industriais localizam-se nas proximidades de grandes centros urbanos da China Oriental, como Xangai e Pequim, ou em áreas novas, como a Manchúria.

A China não apresenta um grau de desenvolvimento semelhante ao das grandes potências mundiais, mas é uma nação em que a distribuição de renda e de bens é menos desequilibrada. O padrão de vida de todos é relativamente igual e praticamente não existem a miséria pessoal e suas inúmeras consequências.

A partir de 1984, o governo chinês passou a promover a entrada de investimentos estrangeiros no país, que se retraíram, em 1989, com a repressão às maiores liberdades políticas.

Formosa, ou Taiwan, tornou-se um país independente da China em 1949, por ocasião do término da revolução comunista chinesa. De estrutura capitalista, o paí contou com a ajuda de capitais provenientes dos Estados Unidos e do Japão e projetou-se economicamente no plano agrícola e industrial, graças à abundância de recursos minerais e mão-de-obra barata.

Formosa é um dos países conhecidos como "tigres asiáticos", da mesma forma que Hong Kong, colônia britânica que foi reanexada à China em 1997, funcionando como região administrativa especial.

A Mongólia ocupa a parte mais central do território asiático. Localizada entre a China e a União Soviética, foi por muito tempo motivo de rivalidade entre esses países. Atualmente é alinhada ao bloco soviético. A população do país é bastante reduzida em relação a seu extenso território, que apresenta vários obstáculos naturais ao desenvolvimento econômico. Sua atividade principal é a agropecuária e sua principal cidade é a capital, Ulan Bator.

[editar] Extremo Oriente

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.pngVer artigo principal: Extremo oriente

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Localização do Extremo Oriente.

O Japão é um Estado monárquico, altamente desenvolvido e industrializado, situado a leste do continente asiático, em pleno Oceano Pacífico, e constituído por mais de três mil ilhas, embora apenas as quatro mais extensas sejam economicamente importantes.

Sua área total é pouco maior que a do estado do Maranhão, mas detém uma grande população absoluta (127 milhões de habitantes em 2007) e uma alta densidade demográfica (337 habitantes por quilômetro quadrado). Essa aglomeração populacional torna-se ainda mais grave ao se constatar que apenas um quinto do território japonês pode ser habitado, já que o restante é ocupado por altas montanhas. Por outro lado, o crescimento vegetativo do Japão é quase nulo, pois as taxas de natalidade apenas compensam as de mortalidade.

Integrante do Primeiro Mundo, portanto, capitalista e desenvolvido, o Japão apresenta, entre outras, as seguintes características: renda per capita bastante alta; moradia, saúde e educação de bom nível, acessíveis a todos; agricultura, indústria e rede de serviços tecnologicamente avançadas.

O desenvolvimento e a prosperidade japoneses, sobretudo após o término da Segunda Guerra Mundial, ocasião em que o país foi parcialmente destruído por bombardeios, constituem um verdadeiro milagre econômico, na opinião de especialistas do setor. Para tanto, contribuíram os seguintes fatores: ajuda militar e financeira dos Estados Unidos, através do Plano Marshall; adoção de uma política de rigoroso controle populacional; prioridade à educação e ao domínio da tecnologia; produção voltada à exportação. A partir da década de 1950, o Japão atingiu um estágio de grande desenvolvimento e é hoje uma das maiores potências mundiais.

Embora disponha de poucas matérias-primas e quase nenhum combustível, o país é bem servido de hidreletricidade. Hoje é o primeiro produtor mundial de navios, o segundo de automóveis e o terceiro de aço e de alumínio, e seus produtos elétricos e eletrônicos, como rádios, televisores, calculadoras e inúmeros outros, encontram-se disseminados por todo o mundo.

Devido ao alto grau de industrialização do Japão, a maior parte de seus habitantes vive no meio urbano, sendo Tóquio a mais populosa cidade do mundo; em âmbito nacional, é seguida por Osaka, Nagóia, Yokohama e Quioto.

Localizadas na Península da Coréia, estão a República Popular Democrática da Coréia (Coréia do Norte) e a República da Coréia (Coréia do Sul), que até 1948 formavam um único país. A divisão em dois Estados foi decorrente da ocupação do território por soviéticos, no norte, e norte-americanos, no sul, por ocasião do término da Segunda Guerra Mundial.

As diferenças entre as bandeiras das duas Coreias são as seguintes:

  • A bandeira da Coreia do Sul é um retângulo branco com um círculo com duas metades onduladas de vermelho acima e azul abaixo, que representa positivo e negativo; os quatro trigramas representam os quatro elementos da Terra: água, terra, ar e fogo; daí a noção de posição e equilíbrio.
  • A bandeira da Coreia do Norte é um retângulo composto de três faixas horizontais de desigual tamanho e proporção de azul, vermelho (três quintos) e azul; os três quintos de banda vermelha são orlados de branco; no centro à esquerda está um círculo branco com uma grande estrela vermelha de cinco pontas, que representa a esperança de construir o socialismo sob a liderança do Partido do Trabalho da Coreia.

[editar] Comunidade de Estados Independentes

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Mapa da Comunidade de Estados Independentes.

A parte asiática da Comunidade de Estados Independentes, embora corresponda, aproximadamente, a quatro quintos do território administrado por essa organização internacional, tem modesta importância econômica, se comparada à parte europeia.

Devido, principalmente, à hostilidade do meio natural - desertos, grandes áreas geladas ao norte e altas montanhas ao sul -, essa região não apresenta condições ideais para a agropecuária. Mesmo assim, nos limites com a Europa, cultiva-se trigo e milho; a sudoeste, nas estepes próximas ao mares Cáspio e Aral, criam-se extensivamente carneiros e cabras e cultivam-se algodão e frutas, e nas áreas mais frias da Sibéria criam-se renas.

A partir da revolução socialista de 1917 e, particularmente, após o final da Segunda Guerra Mundial, essa região conhecida como a ex-União Soviética passou a ser mais valorizada, devido, principalmente, à abundância de suas riquezas minerais. Graças a essa característica, passou a abrigar basicamente indústrias pesadas, localizadas em alguns centros da Sibéria e do Casaquistão. Pode ser citada ainda a cidade de Vladivostok, localizada na extremidade oriental, que, além de ser importante ponto estratégico, centraliza inúmeras indústrias diferenciadas.

[editar] Demografia

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.pngVer artigo principal: Demografia da Ásia

O continente asiático ocupa um espaço que corresponde a cerca de um terço de todas as terras do planeta, sendo, portanto, maior que a extensão somada de todas as Américas, ou da Europa com a África. Nessas terras vivem mais de três bilhões de habitantes, ou seja, mais da metade da população mundial, resultando numa densidade demográfica de 70 habitantes por quilômetro quadrado, aproximadamente três vezes maior que a densidade média da Terra.

Embora muito numerosa, a população asiática é mal distribuída: nas planícies, sobretudo as irrigadas pelas monções, e nas grandes cidades, as densidades demográficas são altíssimas, enquanto nas regiões desérticas, montanhosas e geladas, e mesmo em áreas de climas muito quentes, a população apresenta-se rarefeita. Países como China, Índia, Indonésia, Japão, Paquistão e Bangladesh estão entre os mais populosos da Terra, enquanto outros, como a Mongólia ou mesmo trechos setentrionais da Rússia, apresentam as mais baixas densidades demográficas do planeta.

[editar] Taxa de natalidade

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http://bits.wikimedia.org/skins-1.18/common/images/magnify-clip.png

Mapa-múndi com a relação dos países por ordem de densidade demográfica. Trata-se de um tema bastante relativo na geografia mundial.

Um fator que agrava o problema da má distribuição demográfica são as altas taxas de natalidade e a tendência à concentração urbana, características de todos os países subdesenvolvidos, como é o caso da maioria das nações asiáticas. Apenas alguns poucos países conseguiram sucesso em suas campanhas de planejamento familiar, reduzindo-se o crescimento populacional na China e praticamente estancando-o no Japão.

Em outros casos, a situação continua alarmante; é o que ocorre, por exemplo, com a Índia, onde a cada ano a população apresenta um crescimento vegetativo de 2,1%. Isso representa anualmente cerca de 14 milhões de crianças à espera de formação e, futuramente, de emprego. Na prática, isso se mostra economicamente impossível, o que torna ainda mais agudo o subdesenvolvimento desse e de outros países asiáticos.

Outro aspecto grave do crescimento populacional muito elevado é que ele costuma ocorrer nas áreas mais populosas, acentuando ainda mais o contraste com os vazios demográficos. Atualmente, em uma área que equivale a um quarto do território asiático, vivem 90% dos habitantes do continente, enquanto nada menos que dois quintos do território são praticamente desabitados, abrigando apenas 3% ou 4% da população total. Uma das principais razões desse fenõmeno é a urbanização.

De maneira geral, as regiões que apresentam condições naturais satisfatórias são as que abrigam os maiores aglomerados populacionais; aquelas que apresentam obstáculos naturais à fixação do homem, tais como a grande altitude do relevo, o clima muito frio e a aridez do solo, permanecem pouco habitadas.

A Terra assiste a um extraordinário crescimento populacional, impulsionado, em grande parte, pelo formidável crescimento populacional asiático. Na tabela, fica claro que a contribuição dos países subdesenvolvidos é muito superior à dos desenvolvidos, daí a importância dos países asiáticos nesse processo.

E-PROINFO-EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO-ALUNOS: 6º A/B e 7º A/B


Geografia 2º ano-15 de 0utubro

ATMOSFERA ATUAL

A atmosfera é a mistura de gases que envolve a Terra e que acompanha os seus movimentos de rotação e translação. O limite da atmosfera é de cerca de 1000 km acima do nível do mar, mas 99% da massa que constitui a atmosfera localiza-se abaixo dos 40 km de altitude.

O nosso planeta possui um raio médio de 6300 km pelo que concluímos que a camada gasosa que nos envolve é bastante fina, possuindo, no entanto, um papel fundamental na manutenção da vida na Terra, nomeadamente intervalos de temperatura aceitáveis para a maioria dos organismos vivos e existência de água no estado líquido.

A atmosfera é composta pelas seguintes camadas:

Troposfera (até cerca de 15 km de altitude)

- Varia entre 8 km (pólos) até 15 km (equador) e contém 80% em massa dos gases atmosféricos.
- O ar diminui de temperatura com a altitude, até atingir cerca de -60ºC.
- A zona limite designa-se por tropopausa, de temperatura constante.

Estratosfera (de 15 km a 50 km)

- Contém a camada de ozono.
- A temperatura aumenta desde -60ºC até cerca de 0ºC, devendo-se este aumento à interacção química e térmica entre a radiação solar e os gases aí existentes, sendo as radiações por isso responsáveis radiações UV, de energia compreendida entre 6,6 x 10-19 J e 9,9 x 10-19 J.
- A zona limite designa-se por estratopausa, de temperatura constante.

Mesosfera (de 50 km a 80 km)

- Camada mais fria da atmosfera, diminuindo, de novo, a temperatura com a altitude, atingindo os -100ºC, pois a absorção de radiação solar é muito fraca.
- A zona limite designa-se por mesopausa.

Termosfera (de 80 km a 800 km)

- Atingem-se as temperaturas mais elevadas, podendo atingir-se os 2000ºC, devido à absorção das radiações de energia superior a 9,9 x 10-19 J, verificando-se, novamente, a conjugação dos efeitos térmico e químico das radiações.

Exosfera (mais de 800 km acima do nível do mar)

- Parte exterior da atmosfera e que se dilui no espaço

Passagem de um meteoro pelas várias camadas atmosféricas

As diversas camadas da atmosfera terrestre

Ao conjunto da mesosfera superior e da termosfera dá-se o nome de ionosfera, porque essa região possui muitas partículas carregadas electricamente, como iões e electrões livres, produzidas por fotoionização dos gases atmosféricos, que arranca electrões às moléculas desses gases.

A aurora boreal resulta da interacção de partículas carregadas, electrões e protões com elevada energia cinética emitidos pelo Sol, o "vento solar", com os gases da atmosfera, nomeadamente com as moléculas e átomos das camadas superiores da atmosfera, transformando-os em iões excitados. É o regresso a estados de energia mais baixa que resulta na emissão de radiação verde, vermelha, azul e violeta.

Uma aurora boreal

A maior parte dos gases atmosféricos encontram-se na camada mais perto do solo, a troposfera, que é constituída por 21% de oxigénio, O2 , 78% de azoto, N2 , e quase 1% de árgon, Ar, sendo esta composição expressa em , percentagem volúmica, uma vez que se trata de uma mistura homogénea , isto é:

Em menor quantidade existem dióxido de carbono, CO2 , e vapor de água, H2O , e a restante composição, vestigial, inclui hidrogénio, H2 , hélio, He , metano, CH4 , krípton, Kr , xénon, Xe , e óxido de diazoto, N2O.

O oxigénio é fundamental na atmosfera porque os animais e as plantas precisam dele para viver e sem ele não haveria camada de ozono (O3).

O azoto é um moderador da acção química do oxigénio, uma acção oxidante, pois as suas moléculas são muito pouco reactivas.

É indispensável na alimentação e no crescimento dos seres vivos, sendo absorvido pelas plantas, que o transformam em compostos azotados, passando através da cadeia alimentar, entrando na composição de proteínas e ácidos nucleicos.

O azoto retirado da atmosfera é, posteriormente, reposto, através da acção de organismos anaeróbicos que decompõem plantas e animais mortos, produzindo azoto que se escapa para a atmosfera, completando o ciclo do azoto.

O vapor de água e o dióxido de carbono, apesar de existirem em quantidades mínimas na atmosfera, participam nos processos biológicos que dão vida aos organismos, como a fotossíntese, e exercem um papel fundamental na regulação do clima da Terra.

A água é um meio de transporte natural da energia entre a atmosfera e a superfície da Terra, através das sucessivas evaporações e condensações, que constituem o ciclo da água.

O dióxido de carbono, para além de ser imprescindível no processo da fotossíntese, é responsável pelo efeito de estufa na Terra, retendo uma parte da radiação reflectida pela Terra, aquecendo a atmosfera e a superfície terrestre, razão pela qual o nosso planeta possui temperaturas amenas.

Existem outros contribuintes para o efeito de estufa, embora em menor escala, como o metano, o dióxido de enxofre, o dióxido de azoto e a própria água.

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Efeitos do solo e da radiação solar na temperatura da atmosfera terrestre

A temperatura da atmosfera depende de dois parâmetros:

- proximidade em relação ao solo

- radiações solares que a atravessam

Como o solo emite radiações IV para a atmosfera, o ar junto ao solo é mais quente e vai arrefecendo com o aumento de altitude.

As radiações solares influenciam a temperatura da atmosfera na medida em que, ao entrarem, interagem com as partículas existentes, transferindo para elas a energia que transportam.
Esta absorção de energia pode causar:

- efeito térmico

As partículas utilizam a energia absorvida para aumentar a sua energia cinética, o que, consequentemente, faz aumentar a temperatura, uma vez que esta é uma medida da energia cinética média das partículas existentes.

- efeito químico

As partículas absorvem a energia das radiações a fim de desencadear reacções químicas.

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Formação de radicais livres na atmosfera e energia de dissociação de uma molécula

O efeito químico da radiação solar manifesta-se na quebra de ligações químicas nas moléculas e na ionização de átomos ou moléculas.

As reacções químicas desencadeadas pela acção da radiação solar designam-se por reacções fotoquímicas ou fotólises.

Na estratosfera não existe vida porque a abundância de radiações UV destruiria as moléculas dos seres vivos. Nessa zona da atmosfera, as ligações covalentes, ligações em que há partilha de electrões, podem ser destruídas, originando átomos ou grupos de átomos com electrões desemparelhados, a que chamamos radicais. Ficando disponíveis para novas reacções, estas partículas tomam o nome de radicais livres, e que são partículas muito reactivas.

As reacções fotoquímicas que levam à ruptura de ligações são dissociações de moléculas, e que ocorrem na parte superior da troposfera e na estratosfera, das quais resultam os radicais livres, como o OH*, O*, Cl* ou o Br*, podem ser esquematizadas a seguir:

O2 ----» O* + O* (por acção da radiação UV o oxigénio molecular dissocia-se em oxigénio atómico)

H3C-H ----» CH3* + H* (por acção da radiação UV o metano, um hidrocarboneto, dissocia-se nos radicais metil e hidrogénio atómico)

H3C-Cl ----» CH3* + Cl* (por acção da radiação UV o clorometano, um hidrocarboneto, dissocia-se nos radicais metil e cloro atómico)

H3C-Br ----» CH3* + Br* (por acção da radiação UV o bromometano, um hidrocarboneto, dissocia-se nos radicais metil e bromo atómico)

O* + H* ----» OH* (formação do radical hidróxilo, muito reactivo e um dos mais abundantes)

Cada molécula, para se dissociar, necessita de um valor mínimo de energia, designada por energia de dissociação.

Por exemplo, a energia de dissociação da molécula de HCl é 7,2 x 10-19 J, isto é, para quebrar a ligação covalente entre o átomo H e o átomo Cl é necessário que a radiação que nela incida tenha a energia de 7,2 x 10-19 J (radiação UV).

HCl + 7,2 x 10-19 J ----» H* + Cl*

Se a radiação incidente possuir energia superior a 7,2 x 10-19 J, o excesso de energia reverte como energia cinética das partículas formadas e esse aumento de energia cinética traduz-se num aumento de temperatura dessas partículas.

Se a radiação incidente possuir energia inferior a 7,2 x 10-19 J, a radiação não é absorvida e nada acontece.

Na tabela seguinte indicam-se alguns valores de energias de dissociação.

molécula dissociação energia de dissociação
N2 N2 ----» N* + N* 1,6 x 10-18 J
O2 O2 ----» O* + O* 8,3 x 10-19 J
HCl HCl ----» H* + Cl* 7,2 x 10-19 J
ClO ClO ----» Cl* + O* 3,4 x 10-19 J
BrO BrO ----» Br* + O* 3,9 x 10-19 J

Tabela 1 - Energias de dissociação de algumas espécies químicas moleculares

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Formação de iões na atmosfera e energia de ionização de uma partícula

Se houver uma ionização, a energia da radiação solar absorvida pelas partículas é utilizada para a remoção de um electrão, ficando cada partícula com carga +1.

Se esta radiação tiver energia igual ou superior à energia mínima de remoção, a radiação solar consegue retirar um electrão à partícula, ionizando-a.

Essa energia mínima de remoção designa-se por energia de 1ª ionização (E1) e na tabela seguinte temos alguns exemplos.

partícula energia de 1ª ionização
N2 2,5 x 10-18 J
O2 1,9 x 10-18 J
N* 2,3 x 10-18 J
O* 2,2 x 10-18 J

Tabela 2 - Energias de 1ª ionização de algumas espécies químicas

Aplicação

1. Esquematiza a ionização de cada uma das partículas anteriores.

2. Exprime as energias de 1ª ionização indicadas em kJ mol-1. (Dado: NA = 6,02 x 1023 mol-1)

Devido ao facto das energias de ionização serem relativamente elevadas, as ionizações são mais frequentes na termosfera e menos frequentes na mesosfera.

Apesar destas camadas da atmosfera serem muito pouco densas, os gases aí predominantes são o azoto (N2) e o oxigénio (O2). São eles que absorvem a radiação solar e que se ionizam.
Podem ocorrer também dissociações seguidas de ionizações.

(Recorda que, numa ionização, se a radiação incidente na partícula for superior ao valor mínimo para provocar a remoção de um electrão, o excesso de energia reverte para o electrão na forma de energia cinética).

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A atmosfera como filtro da radiação solar

As radiações absorvidas na parte superior da troposfera e na estratosfera são radiações UV de energia compreendida entre 6,6 x 10-19 J e 9,9 x 10-19 J.

Os gases que absorvem estas radiações são, principalmente, o oxigénio (O2) e o ozono (O3). Podem também absorver estas radiações os CFCs, os compostos de bromo, os óxidos de azoto,...

Estas radiações absorvidas possuem energia suficiente para dissociar as moléculas dos gases aí existentes, mas não para as ionizar. Formam-se assim, preferencialmente, radicais livres.

Representação esquemática das camadas da atmosfera, com a respectiva indicação da variação da pressão e da temperatura em função da altitude

Na mesosfera superior e na termosfera, as radiações absorvidas possuem energia superior a 9,9 x 10-19 J, o que já vai provocar ionização. Se se compararem os valores das Tabelas 1 e 2, concluímos que as energias de ionização são superiores às de dissociação, o que implica que os processos de ionização ocorram aqui.

Assim, na termosfera verifica-se:

- a dissociação das moléculas N2 e O2 e a formação dos respectivos radicais livres N* e O*
- a ionização das partículas existentes - formação, principalmente, de N2+ e O2+ e O*+
- o aumento da energia cinética destas partículas, devido ao excesso de energia absorvida relativamente ao efeito químico (dissociação ou ionização)

Ecinética = Eradiação absorvida - Enecessária para o efeito químico

Existe então, na termosfera, e também na mesosfera superior, para além de moléculas e correspondentes radicais livres, uma grande quantidade de iões positivos e de electrões livres, pelo que a esta região da atmosfera podemos chamar, como já foi indicado, ionosfera.

A atmosfera como filtro da radiação solar

A presença de algumas espécies químicas na atmosfera evita que certas radiações emitidas pelo Sol cheguem à superfície terrestre, ou pelo menos minimizam substancialmente a sua chegada

Conclusão: A atmosfera funciona como um filtro da radiação solar, deixando passar as radiações de energia mais baixa, absorvendo (retendo) as de energia mais elevada.

O que aconteceria se assim não fosse?

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O ozono na estratosfera

Cerca de 90% do ozono presente na atmosfera encontra-se na estratosfera.

Mecanismo de formação do ozono

1) Fotodissociação das moléculas de oxigénio (O2) por acção das radiações UV

O2 ----» O* + O* (reacção 1)

2) Combinação do radical oxigénio (O*) com moléculas de oxigénio (O2)

O* + O2 ----» O3 (reacção 2)

Mas o ozono formado é também decomposto por dois processos:

Processo 1) Fotodissociação das moléculas de ozono

O3 ----» O* + O2 (reacção 3)

Processo 2) Reacção dos radicais livres de oxigénio com as moléculas de ozono

O* + O3 ----» 2O2 (reacção 4)

O esquema seguinte traduz estas 4 reacções.

equilíbrio dinâmico da formação/decomposição do ozono

Estas reacções de formação e decomposição do ozono prosseguem (ou deviam prosseguir) com igual velocidade, devido ao equilíbrio dinâmico que deveria manter constante a concentração do ozono na atmosfera.

O* + O2 «----» O3 (equilíbrio químico)

É vulgar dar o nome de "camada de ozono" à quantidade de ozono na estratosfera.

Apesar de reduzida, a quantidade de ozono é suficiente para absorver as radiações ultravioletas de energia compreendida entre 6,6 x 10-19 J e 9,9 x 10-19 J, deixando passar a radiação visível e infravermelha, bem como a radiação ultravioleta de energia abaixo de 6,6 x 10-19 J.

a protecção do ozono

Curiosidade

Se todo o ozono fosse agrupado numa única camada gasosa, em torno da Terra, e em condições PTN, a sua espessura seria apenas de 3 mm!...

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A degradação da camada de ozono

Substâncias que influenciam o equilíbrio de formação e decomposição do ozono

Existia um equilíbrio dinâmico, entre a formação e a decomposição do ozono, com velocidades iguais, que mantinha constante a concentração do ozono na atmosfera terrestre.

Quando a velocidade com que o ozono se decompõe se torna maior que a velocidade com que é formado, este equilíbrio dinâmico é alterado.

Certas substâncias, presentes na estratosfera, mesmo em muito pequena quantidade, aceleram a reacção de decomposição do ozono, actuando como catalisadores, como os óxidos de azoto e substâncias que originam radicais Cl*, como os CFCs.

A destruição do ozono

Atendendo à expressão "buraco na camada de ozono" podemos ser levados a pensar que existe um buraco no sentido estrito da palavra. Não. Existe sim é uma diminuição da concentração de ozono para valores muito abaixo dos normais.

É grave a situação?

Através desse "buraco", que corresponde a uma zona onde existe uma muito menor capacidade de filtração da radiação UV, passam raios UV que, não sendo absorvidos pelo ozono, contribuem para o aquecimento do planeta, alterando o clima, podendo interagir com as moléculas orgânicas, podendo comprometer a manutenção da vida no planeta e, a curto prazo, estando na base do aumento de incidência de cancros de pele na espécie humana.

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Bibliografia:

Mendonça, Lucinda ; Dantas, Mª da Conceição ; Ramalho, Marta Duarte ; Jogo de Partículas, Química, Ciências Físico-Químicas 10º ano, Texto Editora, pág.s 136-138 , 168-173 e 177-178.

Paiva, João ; Ferreira, António José ; Ventura, Graça ; Fiolhais, Manuel ; Fiolhais, Carlos ; 10 Q, Química, Ciências Físico-Químicas 10º ano, Texto Editora, pág.s 142, 144, 145 e 163-172.

América centarl e Andina 8 ano-Cassiano Ricardo

A América Andina é constituída pelos países da América do Sul atravessados pela Cordilheira dos Andes.


São eles: Chile, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela. Em conjunto esses países ocupam aproximadamente 5,4 milhões de quilômetros quadrados.

[editar] Demografia

A população dos países andinos é superior a 134 milhões de habitantes, sendo a Colômbia, o Peru e a Venezuela os países mais populosos.

Na composição étnica da população andina, sobressaem os índios e os mestiços de índio com branco de origem espanhola, que juntos representam mais de 70% da população regional.

A concentração populacional é maior no litoral e nos altiplanos e vales andinos. A Leste da Cordilheira dos Andes, as terras baixas amazônicas são escassamente povoadas. Outro aspecto da distribuição da população regional é sua grande concentração nas cidades. A taxa de população urbana é maior na Venezuela e no Chile e menor no Equador e na Bolívia.

As maiores regiões metropolitanas dos países andinos são Lima, Bogotá e Santiago do Chile.

[editar] Economia

A economia dos países andinos apóia-se predominantemente nas atividades extrativistas e agrícolas, pois a indústria em geral, restringiu-se à produção de bens de consumo, particularmente têxteis e alimentícios.

As maiores concentrações indústriais aparecem nos grandes centros urbanos regionais, como Lima, no Peru, Santiago do Chile, no Chile, Bogotá, na Colômbia e Caracas, na Venezuela.

Grande parte da população agrícola destina-se ao mercado externo. São as produções tropicais cultivadas na forma de plantation, como café, cacau, cana-de-açúcar, banana e algodão.

Entre essas culturas merece destaque: o café produzido principalmente no Vale do Rio Madalena, na Colômbia, o segundo produtor mundial.

Na agricultura voltada para o mercado interno, desenvolvida nos altiplanos e vales irrigados dos Andes, sobressaem as culturas do milho, da batata e da folha da coca, essa última cultivada particulamente na Colômbia, no Peru e na Bolívia. Na pecuária, merece destaque a criação de lhamas nos Andes,destinada principalmente a produção de lã.

A mineração,que envolve desde extração de esmeraldas, na Colômbia, até a de salitre no norte do Chile, destaca-se por sua importância na pauta de exportações.

As principais produções são a de prata, no Peru (segundo produtor mundial), estanho na Bolívia (segundo produtor mundial) e petróleo no Equador e na Venezuela, que é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

A pesca é muito importante no Peru e no Chile. A Corrente de Humboldt arrasta consigo grande parte de plâncton até o litoral do Peru, onde os cardumes são abundantes, fazendo o Peru o maior produtor mundial de pescado.

[editar] Aspectos naturais

A característica mais marcante do relevo da América Andina é a Cordilheira dos Andes que se estende de norte para sul acompanhando o oeste da América do Sul e é o aspecto comum do quadro natural dessa região. Encontramos também planícies litorâneas estreitas acompanhando o Pacífico e outras planícies na porção oriental nas terras baixas amazônicas. Em meio às montanhas que formam os Andes também registramos a existência dos altiplanos na Bolívia e no Peru. O clima na cordilheira apresenta o típico comportamento das áreas com elevada amplitude altimétrica. Ao subirmos a Cordilheira registramos temperaturas cada vez menores e a presença de neve permanente nos picos mais elevados. É o clima de montanha. No sentido norte-sul registramos os climas: equatorial, tropical, desértico (sul do Peru e norte do Chile), mediterrâneo e temperado (diminuindo as temperaturas em direção ao sul do Chile). A presença do Deserto de Atacama no Chile e Peru é explicada pela influência da corrente marítima fria de Humboldt. Suas águas geladas dificultam a evaporação e os ventos úmidos provenientes do Pacífico condensam-se sobre ela provocando chuvas sobre o oceano. No continente, por essa razão, os índices de umidade são muito reduzidos. Esse deserto pode atravessar períodos de até 25 anos sem o registro de chuvas. Sua atmosfera muito seca é propícia à observação astronômica. A vegetação acompanha o clima observando-se a presença da Floresta Equatorial Amazônica, arbustos como os lhanos da Venezuela, Florestas Tropicais, xerófitas e estepes (Atacama) e Floresta Temperada de Coníferas no sul do Chile. Os rios de maior destaque na América Andina são o Madalena na Colômbia, o Orenoco na Venezuela e um trecho do rio Amazonas no Peru. Na vertente do Pacífico os rios são curtos em extensão devido à proximidade do local de nascente (Andes) e o local da foz (Oceano Pacífico).

[editar] O narcotráfico nos Andes

A Bolívia, Colômbia e o Peru são os maiores produtores mundiais de coca. A cultura da coca é muito antiga nos Andes e seu consumo é amplamente difundido entre os povos da região.

Atualmente a produção tem sido cada vez mais direcionada para a obtenção da pasta de coca, que depois de refinada se transforma em cocaína. Supôem-se que mais da metade da produção é contrabandeada aos Estados Unidos, que tem procurado conter a expansão da cultura da coca através da desarticulação dos poderosos cartéis que a controlam, como o de Medellín e o de Cali.

[editar] História

A América Andina foi palco de grande civilizações, especialmente a dos incas. Foi do norte do Chile até o sul da Colômbia.

No tempo da conquista foi anexada ao Império Colonial Espanhol e foi dividida em Capitania Geral do Chile(Chile), Vice-Reino do Peru(Peru e Bolívia), Vice-Reino da Grã-Colômbia(Equador e Colômbia) e Capitania Geral da Venezuela(Venezuela).

Após as independências os países andinos tiveram o mesmo rumo de todos os outros países da América Latina. Hoje os governos andinos tem ideias de esquerda política e a Venezuela já está em fase de transição do capitalismo para o socialismo.

[editar] Dados gerais sobre os países andinos

Nome Língua Território Religião IDH PIB
Bolívia Espanhol,Quíchua e Aimará 1,098,581 km² Cristianismo 0,692(115º) $10,282 bilhão
Chile Espanhol 756.950 km² Cristianismo 0,859(38º) US$186,8 bilhão
Colômbia Espanhol 1.138.914 km² Cristianismo 0,790(70º) US$135,075 bilhão
Equador Espanhol,Quíchua 283.560 km² Cristianismo 0,763(84º) US$40,447 bilhão
Peru Espanhol 1.285.220 km² Cristianismo 0,762(79º) US$195,500 bilhão
Venezuela Espanhol 916,445 km² Cristianismo 0,784(72°) US$181,608 bilhão

Zoneamento Urbano 3 ano A e B 15 de Outubro

Mecanismo de proteção de espaços territoriais particulares. Há basicamente, o zoneamento ambiental, zoneamento industrial e zona de reserva ambiental.

O objetivo do zoneamento ambiental é controlar a utilização do solo e de definir as atividades nele permitido, além das áreas urbanas faz-se presente nas áreas industriais. Ocorre sob intervenção do Estado, que segundo a lei, busca o desenvolvimento em equilíbrio com o ambiente ecológico, dentro das perspectivas do crescimento econômico ecologicamente sustentável.

O zoneamento urbano define que bairros devem ser especificados para receber residências, indústrias e comércio, como forma de equilibrar a cidade. Não permite-se a instalação de uma indústria próxima de hospital ou de bairro residencial.

O zoneamento ambiental busca o bem-estar comum da sociedade em relação ao local onde vivem e trabalham, sendo uma limitação ao direito de propriedade, quando este não respeita o equilíbrio ambiental. O zoneamento industrial busca planejar a instalação de indústrias sem que o processo cause aumento de poluição, protegendo recursos hídricos e a qualidade do ar.

Zoneamento Urbano
O zoneamento urbano numa de suas utilidades busca promover mudanças nos padrões de produção e consumo da cidade, com o intuito de diminuir custos e desperdícios , além de implementar condições econômicas que permitam cuidar e extrair de forma sustentável os recursos naturais para a área urbana. O zoneamento urbano se preocupa em estabelecer normas de uso e ocupação da macrozona de uma cidade.

O macrozoneamento define as zonas urbanas e o estágio de expansão urbana em demonstrar o ritmo de avanço territorial de uma cidade. O crescimento desordenado de uma cidade gera fortes conflitos sociais e impactos ambientais que podem afetar a qualidade de vida nas cidades.

A zona de expansão urbana é a área de reserva para o crescimento horizontal de uma cidade, buscando selecionar o melhor solo, e mais propício local para a construção das instalações urbanas. No contexto de zoneamento urbano leva-se em consideração critérios geográficos, sociais e econômicos; além das condições do terreno; sendo protegidos por lei o terreno alagado, aterrado, em declínio, em condições impróprias ou em reserva ecológica.

http://www.mp.ro.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=caecf7a6-7b37-4e21-a96b-5992b38248c6&groupId=41601

Tomas Robert Malthus - “Malthusianismo” 1º ano A e B

A teoria criada por Tomas Robert Malthus (1766-1834), economista e demógrafo inglês, e que ganhou o nome de “Malthusianismo” foi a primeira teoria populacional a relacionar o crescimento da população com a fome, afirmando a tendência do crescimento populacional em progressão geométrica, e do crescimento da oferta de alimentos em progressão aritmética.

Durante os séculos XVIII e XIX houve um acentuado crescimento demográfico devido à consolidação do capitalismo e à Revolução Industrial que proporcionou a elevação da produção de alimentos nos países em processo de industrialização diminuindo a taxa de mortalidade (principalmente na Europa e nos EUA). Isto fez com que os índices de crescimento da população subissem provocando discussões que culminariam em diversas teorias sobre o crescimento populacional, destacando-se o malthusianismo.

Lançada sob o título “Ensaio sobre o princípio de população e seus efeitos sobre o aperfeiçoamento futuro da sociedade, com observações sobre as especulações de Mr. Godwin, Mr. Condorcet e outros autores”, a teoria de Malthus caracteriza-se pelo grande pessismo em relação ao crescimento populacional.

Malthus acreditava que o crescimento demográfico iria ultrapassar a capacidade produtiva da terra gerando fome e miséria.

Segundo Malthus, as únicas formas de evitar que isso acontecesse seria reduzindo a taxa de natalidade através da proibição de que casais muito jovens tivessem filhos, do controle da quantidade de filhos por família nos países pobres, do aumento do preço dos alimentos e da redução dos salários para forçar as populações mais pobres a ter menos filhos.

Entretanto, Malthus argumentava que a alta taxa de mortalidade e fecundidade seriam praticamente impossíveis de reduzir uma vez que eram conseqüências de fatores fora do alcance da intervenção humana. Por isso, ele defendia que desastres como a fome, a epidemia e a guerra eram benéficas no sentido de serem um controle para o crescimento populacional.

Dentre os que se opunham à teoria de Malthus destacou-se Jean-Antonio Nicholas Caritat, o Marquês de Condorcet (1743-1794). Ele acreditava que as altas taxas de mortalidade e fecundidade registradas na época eram devidas à ignorância, às superstições e ao preconceito e que apenas “as luzes da razão” seriam capazes de reverter essa situação. Sua teoria, publicada entre 1793 e 1974, se intitulava “Esboço de um quadro histórico dos progressos do espírito humano” e, ao contrário de Malthus, apresentava uma visão bastante positiva do progresso humano.

Fonte:
ALVES, J. E.D. A polêmica Malthus versus Condorcet reavaliada à luz da transição demográfica. Texto para discussão da Escola Nacional de Ciências Estatísticas, ENCE/IBGE, nº4, Rio de Janeiro, 2002.

O que é demografia

Demografia é uma ciência, relacionada à Geografia, voltada para o estudo da população. A Demografia utiliza a Estatística para organizar e analisar os diferentes aspectos de uma população.

Objetivo

A demografia tem como objetivo analisar os seguintes dados populacionais: crescimento demográfico, emigração, taxa de natalidade, taxa de mortalidade, expectativa de vida, distribuição populacional por áreas, faixas de idade, entre outros.

Esta ciência é muito importante, pois os dados gerados por ela servem de base para a definição de políticas sociais governamentais. São importantes também, pois mostram a evolução da qualidade de vida das pessoas.

Estudos demográficos no Brasil

No Brasil, grande parte dos estudos demográficos é realizada por um instituto de pesquisas mantido pelo governo federal: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os dados são coletados pelos técnicos do IBGE durante o processo conhecido como Censo Demográfico.

O profissional que atua nesta área é conhecido como demógrafo.



Bibliografia indicada:

- Explosão demográfica e crescimento do Brasil
Autor: Pacheco, Mario Victor Assis
Editora: Paz e Terra
Temas: Geografia, Demografia

- Explosão Demográfica
Autor: Jacquard, Albert
Editora: Ática
Temas: Demografia. Geografia

- Demografia dos povos indígenas no Brasil
Autor: Azevedo, Marta Maria
Editora: Santos, Ricardo Ventura
Temas: Demografia, Antopologia

Guerra Fria 8-ano Eja cassiano

Por Cristiana Gomes
Ao término da Segunda Guerra, os EUA eram o país mais rico do mundo, porém eles teriam que enfrentar um rival, ou seja, o segundo país mais rico do mundo: a URSS. Tanto os EUA (capitalista) como a URSS (socialista), tinham idéias contrárias para a reconstrução do equilíbrio mundial, foi então que começou uma grande rivalidade entre esses dois países. Quem era melhor? Esse conflito de interesses que assustou o mundo ficou conhecido como Guerra Fria. Tanto os EUA criticavam o socialismo quanto a URSS criticava o capitalismo.

Europa Ocidental, Canadá e Japão se aliaram aos EUA enquanto que a Tchecoslováquia, Polônia, Hungria, Iugoslávia, Romênia, Bulgária, Albânia, parte da Alemanha e a China se uniram com a URSS.

Na década de 50 e 60 houve a chamada corrida armamentista. Quem seria capaz de produzir tecnologias bélicas mais modernas, EUA ou URSS? Mesmo assim, esses dois países jamais se enfrentaram com armas durante a Guerra Fria, embora apoiassem guerras entre países menores (cada superpotência apoiando um dos lados rivais), como por exemplo, na Guerra da Coréia entre 1950 e 1953.

Na tentativa de provar que o seu sistema era melhor do que o outro, cada lado fez as suas investidas, a URSS enviou um homem (Yuri Gagárin) ao espaço, enquanto os EUA enviaram Neil Armstrong à Lua.

Estas disputas continuavam para ver quem era o melhor, atingindo inclusive a área dos esportes. Nas Olimpíadas, por exemplo, os dois países lutavam para ver quem ganhava mais medalhas de ouro.

No final da Segunda Guerra, a Alemanha foi invadida por todos os lados; além de ter sido separada da Áustria, ficando assim dividida em dois países:

- Alemanha Ocidental (ou República Federal da Alemanha – RFA) – capitalista
- Alemanha Oriental (ou República Democrática Alemã – RDA) – governada pelos comunistas.

A antiga capital – Berlim, que se localizava no interior da Alemanha Oriental, também ficou dividida em dois:

- Berlim Oriental (tornou-se a capital da RDA)
- Berlim Ocidental (tornou-se uma ilha capitalista cercada de socialismo).

A briga continuava. Os EUA resolveram ajudar Berlim Ocidental a se reerguer e para isso investiram milhões de dólares na reconstrução da cidade, porém enquanto Berlim Ocidental se reerguia rapidamente, Berlim Oriental não apresentava o mesmo progresso.

Berlim Ocidental (organizada e em processo de reconstrução) representava o capitalismo dentro de uma Alemanha socialista.

Foi então que em 1948, Stálin, dirigente da URSS ordenou que as comunicações entre a República Federal da Alemanha e Berlim ocidental fossem cortadas. Ele achava que o isolamento facilitaria a entrada das tropas soviéticas na outra parte de Berlim. Porém, tal iniciativa não deu certo, pois uma operação com centenas de aviões levando mantimentos da RFA para Berlim Ocidental garantiu que uma continuasse ligada a outra. O Governo não teve outra escolha a não ser aceitar a situação.

Assim, Berlim Ocidental continuou a crescer e as pessoas começaram a comparar Berlim Ocidental e Berlim Oriental e viram que o capitalismo era melhor que o socialismo. Como conseqüência houve uma emigração de pessoas muito qualificadas para Berlim Ocidental e com isso Berlim Oriental ficava abandonada. Claro que o Governo da RDA se irritou e em 1961 ordenou a construção de um muro isolando Berlim Ocidental do restante da Alemanha. Era o Muro de Berlim, que é considerado um dos maiores símbolos da Guerra Fria.

Na conferência de Yalta, realizada logo após o fim da Guerra ficou estabelecida a divisão do mundo em áreas de influência, ou seja, cada parte do planeta ficaria sob o controle de uma das superpotências e uma não deveria interferir na zona de influência da outra.

A década de 50 e 60 foi marcada por momentos de tensão e intolerância, pois os dois sistemas (capitalista e socialista) eram vistos da forma mais negativa possível.Os dois países possuíam armas nucleares; porém, os dois lados estavam cientes que uma guerra naquele momento poderia destruir o mundo. Por esta razão tentavam influenciar a humanidade tomando o máximo de cuidado para não provocar uma Guerra Nuclear Internacional, como isso, a tensão diminuiu.

Ainda nos anos 60, EUA e URSS viveram a época da coexistência pacífica, ou seja, fizeram a política da boa vizinhança. Na década seguinte, Nixon e o dirigente soviético Brejnev, iniciaram uma distensão mundial assinando acordos para diminuir a corrida armamentista e selaram esse acordo com um encontro simbólico no espaço entre as naves americanas e soviéticas (1975).

Já nos anos 80 essa cordialidade foi abandonada. Com a eleição de Ronald Reagan em 1981, iniciou-se novamente o acirramento entre as potências.

Os americanos investiram alto no setor bélico deflagrando a chamada “Guerra nas Estrelas”.

Durante o segundo mandato de Reagan (1984 -1988), em 1987, foi assinado o tratado para eliminação de armas de médio e curto alcance (nessa época a URSS estava sob o comando de Gorbachev), causando um alívio aos europeus, já que o acordo implicava a desativação de grande parte das ogivas voltadas para aquele lado.

As hostilidades entre os dois países estavam quase acabando.

A Guerra Fria terminou por completo com a ruína do mundo socialista (a URSS estava destruída economicamente devido aos gastos com armamentos) e com a queda do Muro de Berlim em 9 de novembro de 1989.

Globalização-geo-política-econômia etc 3-ano EJA



http://www.geomundo.com.br/geografia-30200.htm
http://www.geomundo.com.br/geografia-30199.htm

América Central e América do Sul







http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul

HISTÓRIA - 9 ANO 15 DE OUTUBRO : 2 Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial na Europa

O Dia D: Tropas norte-americanas desembarcando na costa da Normandia, marcando o início da invasão dos Aliados à França, para estabelecer uma segunda frente de ataque contra as forças alemãs na Europa. Foto tirada na Normandia, França, 6 de junho de 1944. — National Archives and Records Administration, College Park, Md.

O regime de Hitler ambicionava criar um novo e vasto império cujo território unisse a Alemanha e o leste da Europa em um só país, um "espaço vital" (Lebensraum) para assegurar o crescimento germânico em termos populacionais e econômicos, com acesso a mais recursos naturais que os que existiam em solo alemão. Segundo os idealizadores do projeto de domínio alemão sobre Europa, tal império somente poderia ser construído através de uma guerra.

Depois de assegurar a neutralidade da União Soviética, através do Pacto de Não-Agressão Germano-Soviético de agosto de 1939, a Alemanha deu início à II Guerra Mundial ao invadir a Polônia no dia 1 de setembro de 1939. No dia 3 de setembro do mesmo ano, a Inglaterra e a França responderam à agressão com declarações de guerra aos alemães. Em um mês, a Polônia foi derrotada pela combinação das forças alemãs e soviéticas, e teve seu território dividido entre a Alemanha nazista e a União Soviética.

A relativa calmaria que ocorreu logo após a derrota da Polônia, terminou no dia 9 de abril de 1940, quando as forças alemãs invadiram a Noruega e a Dinamarca. Em 10 de maio daquele mesmo ano, a Alemanha iniciou uma série de ataques contra a Europa ocidental, invadindo os Países Baixos—Holanda, Bélgica, e Luxemburgo—que haviam assumido uma postura de neutralidade, e também ocuparam a França. Em 22 de junho de 1940, franceses colaboracionistas assinaram um tratado de cessar-fogo com a Alemanha, autorizando este último país a ocupar a parte norte da França, bem como a costa mediterrânea, e criando um regime pró-nazista no sul daquele país, com sede na cidade de Vichy.

Encorajada pela Alemanha, em junho de 1940 a União Soviética ocupou os países bálticos-- Lituânia, Letônia e Estônia--anexando-os formalmente à URSS. A Itália, como parte do “Eixo”, países aliados à Alemanha, aderiu à guerra em 10 de junho de 1940. Entre 10 de julho e 31 de outubro de 1940, os nazistas levaram a cabo uma intensa batalha aérea contra a Inglaterra, conhecida como a “Batalha da Inglaterra”, no fim da qual foram derrotados.

Após garantir sua posição na região dos Balcãs, através da invasão da Iugoslávia e da Grécia em 6 de abril de 1941, os alemães e seus aliados invadiram a União Soviética em 22 de junho de 1941, em violação direta aos termos do Pacto de Não-Agressão Germano-Soviético. Em junho e julho de 1941, os alemães também ocuparam os estados bálticos. O chefe de estado soviético, Joseph Stalin, opôs-se à Alemanha nazista e seus parceiros do “Eixo”, tornando-se a partir daquele momento um importante líder das forças Aliadas. Durante o verão e o outono de 1941, as tropas alemãs avançaram sobre o território soviético, mas a forte resistência oferecida pelo Exército Vermelho impediu que capturassem as cidades-chave de Leningrado (atual São Petersburgo) e Moscou. Em 6 de dezembro de 1941, as tropas soviéticas contra-atacaram, fazendo com que as forças alemãs saíssem definitivamente dos arredores de Moscou. Um dia depois, em 7 de dezembro de 1941, o Japão, país membro do Eixo, bombardeou Pearl Harbor, no estado norte-americano do Havaí, e imediatamente os Estados Unidos declarou guerra ao Japão. Em 11 de dezembro a Alemanha e a Itália declararam guerra aos Estados Unidos. O conflito militar ampliava-se através dos continentes.

GEOGRAFIA: 8 ANO- CASSIANO

O Continente Americano

O continente americano possui uma área de 42.052.412 km2, correspondentes a 28,3% da superfície total terrestre, é o continente de maior extensão no sentido norte-sul ou latitudinal.

Integra o chamado Novo Mundo e é constituído por duas grandes porções:
a América do Norte e a América do Sal, interligadas pela América Central, esta última uma estreita faixa de terra.

O continente americano acha- se limitado ao norte, pelo Oceano Glacial Ártico; a oeste, pelo Oceano Pacífico e a leste, pelo Oceano Atlântico.

Quadro Físico

O continente americano, quanto ao relevo, apresenta terras altas e baixas altitudes.

As planícies americanas estão comprimidas na faixa central do continente, limitando-se a leste e a oeste por dois eixos montanhosos. Dentre elas destacam-se: a Planície Amazônica, a Planície do Mississipi-Míssouri e a Planície Platina.
As terras altas americanas estendem-se por dois grandes braços: os Planaltos do Leste e os Maciços Montanhosos do Oeste.

Os Planaltos do Leste são terrenos de constituição antiga. Podem ser divididos em cinco grandes unidades:

- Os Escudos Canadenses, no Canadá.
- Os Montes Apalaches, na área oriental dos Estados Unidos.

O Planalto Guiano, na região setentrional da América do Sul.
O Planalto Brasileiro, que se estende por terras brasileiras.
O Planalto da Patagônia, em terras argentinas.

Já os Maciços Montanhosos do Oeste são de constituição mais recente e ocupam a faixa ocidental do continente. Podem ser divididos em duas grandes unidades:

As Montanhas Rochosas, que se estendem pela América do Norte, do Alasca ao México.

A Cordilheira dos Andes, abrange a região ocidental da América do Sul, prolongando-se da Venezuela até o extremo meridional do Continente.

Os pontos mais altos do relevo americano são:

No relevo da América do Norte o ponto mais alto é o MacKinley, situado no Alasca, com 6.178 m. Costuma-se chamar de América Anglo-Saxônica a região constituída pelos Estados Unidos e Canadá: Já o restante do continente americano, envolvendo o México, a América do Sul e a América Central é chamada de América Latina.

América Anglo Saxônica

  • Zona de clima polar, na região setentrional.
  • Zona de clima tropical e subtropical, nas áreas meridionais.
  • Zona de clima subtropical e mediterrâneo, no sudoeste.
  • Zona de clima temperado oceânico, no oeste.
  • Zona de clima continental, no centro-leste.

Vegetação

  • Tundra, nas áreas setentrionais e frias do Canadá.
  • Floresta de coníferas, abrangendo estreita faixa central que corta o território canadense de noroeste para nordeste.
  • Floresta temperada, no oeste e no nordeste norte-americano.
  • Floresta tropical, na faixa litorânea do leste norte- americano.
  • Pradarias e estepes, no centro-sul dos Estados Unidos.
  • Vegetação de deserto, no sudoeste dos Estados Unidos.

Quadro Econômico

Tem uma agricultura bem desenvolvida, notadamente no leste dos Estados Unidos, onde se destacam as culturas de trigo, de milho, de algodão, de sorgo e de soja.

A pecuária é bastante desenvolvida no oeste americano.

Nos Estados Unidos encontra-se a maior área industrial do mundo, destacando-se as indústrias automobilísticas, de eletrodomésticos, de ferramentas, de aviões e de produtos químicos.

Os Estados Unidos destacam-se como grandes produtores de chumbo, de zinco, de carvão mineral, de cobre e de petróleo. No Canadá são importantes as produções de chumbo, de cobre, de carvão mineral, de zinco e de madeiras.

América Latina

  • Zona de clima tropical seco, nas áreas próximas ao Trópico de Câncer, como o México.
  • Zona de clima equatorial quente e úmido, abrange a maior parte do norte brasileiro, as Guia- nas e parte da
  • Venezuela e da Colômbia.
  • Zona de clima subtropical, na região meridional do Brasil e no Uruguai.
  • Zona de clima frio de montanha, na região andina.
  • Zona de clima desértico quente, em estreita faixa do Pantanal e do Chaco.

A América Latina tem na agricultura e na pecuária os aspectos mais intensos de sua economia.

Entre os produtos agrícolas de maior produção destacam-se, aqui: o café, a cana-de-açúcar, o algodão, o trigo, a banana, o milho e o arroz. Os produtos agrícolas representam 70% no total das exportações da América Latina.

A pecuária tem aqui grandes regiões de criação nômade ou extensiva. Do ponto-de-vista comercial destacam se a Argentina, o Uruguai e o extremo Sul brasileiro.
A indústria da América Latina ainda está longe de suprir as necessidades regionais. Ela vem se desenvolvendo vagarosamente. Destacam-se, neste setor, o México, o Brasil e a Argentina.

O extrativismo também é vital à economia da América Latina, destacando-se as produções de:

Petróleo: Venezuela, Equador,
Peru, México e Brasil.
Gás natural: Bolívia.
Salitre: Chile e Peru.
Cobre: Chile e Peru.
Prata: Peru.
Ferro: Brasil, Venezuela e Bolívia.
Estanho: Bolívia e Brasil.
Manganês: Brasil.
Ouro: Brasil.
Bauxita: Jamaica e Guiana.
Chumbo: México.
Zinco: México.

Vegetação

  • Floresta equatorial, na região amazônica, no extremo norte da América do Sul.
  • Savanas, em estreita faixa diagonal que se estende de nordeste para sudoeste brasileiro.
  • Florestas latifoliadas, na faixa atlântica da América Central e no extremo sudoeste da América do Sul.

Quadro Humano

A América possuía, em 1980, 639.000.000 de habitantes, assim distribuídos:
América do Sul e Central – 383.000.000 de habitantes.
América do Norte – 256.000.000 de habitantes.
Na América do Norte a população é de origem anglo-saxônica; enquanto a população do México, da América Central e da América do Sul é de origem latina.
O continente americano tem muitas áreas densamente povoadas, destacando-se dentre elas:

Na América Anglo-Saxônica

Toronto e Montreal, no Canadá e Los Angeles, Nova lorque, Chicago e Filadélfia, nos Estados Unidos.

Na América Latina

Caracas (Venezuela), Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, no Brasil; Buenos Aires (Argentina), Bogotá (Colômbia), Lima (Peru), Santiago (Chile) e Cidade do México (México).

Os transportes são bastante intensos em certos trechos do continente americano.

A América do Norte é cortada por uma verdadeira malha rodoviária destacando-se a Rodovia Transcanadense, no Canadá, considerada a mais extensa rodovia do globo.

As ferrovias também são importantes no sistema de transporte americano, sendo que os Estados Unidos tem uma das mais altas densidades ferroviárias do mundo.

Na navegação marítima, o Canal do Panamá é um importante fator regional. Liga o Atlântico ao Pacífico, através do Lago de Gatum, numa extensão de 81 km. Nova lorque, Houston, Filadélfia e Tampa, nos Estados Unidos; Vancouver, no Canadá; Rio de Janeiro e Santos, no Brasil, são alguns dos principais portos do continente.

Os Estados Unidos, o Panamá e o Canadá possuem as maiores frotas mercantes do continente americano.

A navegação fluvial é intensa, destacando-se aquela efetuada nas bacias dos rios São Lourenço (EUA/Canadá), Amazonas e São Francisco (Brasil).
A navegação lacustre é bem desenvolvida na região dos Grandes Lagos (EUA/Canadá) e na Lagoa dos Patos (Brasil).

A aviação tem se intensificado nos últimos anos. Chicago, nos Estados Unidos, é considerado o aeroporto mais movimento do mundo.

GEOGRAFIA: 3 ANO EJA - 15 DE OUTUBRO- A FOME NO MUNDO!!! clik no link para ver os videos

Alberto Garuti

Resolver o problema da fome
não depende só dos países em desenvolvimento

Em 1974, durante a Conferência Mundial sobre Alimentação, as Nações Unidas estabeleceram que “todo homem, mulher, criança, tem o direito inalienável de ser livre da fome e da desnutrição...”. Portanto, a comunidade internacional deveria ter como maior objetivo a segurança alimentar, isto é, “o acesso, sempre, por parte de todos, a alimento suficiente para uma vida sadia e ativa”.

E isso quer dizer:

  • acesso ao alimento: é condição necessária, mas ainda não suficiente;
  • sempre: e não só em certos momentos;
  • por parte de todos: não bastam que os dados estatísticos sejam satisfatórios. É necessário que todos possam ter essa segurança de acesso aos alimentos;
  • alimento para uma vida sadia e ativa: é importante que o alimento seja suficiente tanto do ponto de vista qualitativo como quantitativo.

Os dados que possuímos dizem que estamos ainda muito longe dessa situação de segurança alimentar para todos os habitantes do planeta.

Quais são as causas?

A situação precisa ser enfrentada, pois uma pessoa faminta não é uma pessoa livre. Mas é preciso, em primeiro lugar, conhecer as causas que levam à fome. Muitos acham que as conhecem, mas não percebem que, quando falam delas, se limitam, muitas vezes, a repetir o que tantos já disseram e a apontar causas que não têm nada a ver com o verdadeiro problema. Por exemplo:

A fome é causada porque o mundo não pode produzir alimentos suficientes. Não é verdade! A terra tem recursos suficientes para alimentar a humanidade inteira.

A fome é devida ao fato de que somos “demais”. Também não é verdade! Há países muito populosos, como a China, onde todos os habitantes têm, todo dia, pelo menos uma quantidade mínima de alimentos e países muito pouco habitados, como a Bolívia, onde os pobres de verdade padecem fome!

No mundo há poucas terras cultiváveis! Também não é verdade. Por enquanto, há terras suficientes que, infelizmente, são cultivadas, muitas vezes, para fornecer alimentos aos países ricos!

As verdadeiras causas

As causas da fome no mundo são várias, não podem ser reduzidas a uma só. Entre elas indicamos:

As monoculturas: o produto nacional bruto (pib) de vários países depende, em muitos casos, de uma cultura só, como acontecia, alguns anos atrás, com o Brasil, cujo único produto de exportação era o café. Sem produções alternativas, a economia desses países depende muito do preço do produto, que é fixado em outros lugares, e das condições climáticas para garantir uma boa colheita.

Diferentes condições de troca entre os vários países: alguns países, ex-colônias, estão precisando cada vez mais de produtos manufaturados e de alta tecnologia, que eles não produzem e cujo preço é fixado pelos países que exportam. Os preços das matérias-primas, quase sempre o único produto de exportação dos países pobres, são fixados, de novo, pelos países que importam.

Multinacionais: são organizações em condições de realizar operações de caráter global, fugindo assim ao controle dos Estados nacionais ou de organizações internacionais. Elas constituem uma rede de poder supranacional. Querem conquistar mercados, investindo capitais privados e deslocando a produção onde os custos de trabalho, energia e matéria-prima são mais baixos e os direitos dos trabalhadores, limitados. Controlam 40% do comércio mundial e até 90% do comércio mundial dos bens de primeira necessidade.

Dívida externa: conforme a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a dívida está paralisando a possibilidade de países menos avançados de importar os alimentos dos quais precisam ou de dar à própria produção agrícola o necessário desenvolvimento. A dívida é contraída com os bancos particulares e com Institutos internacionais como o Fundo Monetário e o Banco Mundial. Para poder pagar os juros, tenta-se incrementar as exportações. Em certos países, 40% do que se arrecada com as exportações são gastos somente para pagar os juros da dívida externa. A dívida, infelizmente, continua inalterada ou aumenta.

Conflitos armados: o dinheiro necessário para providenciar alimento, água, educação, saúde e habitação de maneira suficiente para todos, durante um ano, corresponde a quanto o mundo inteiro gasta em menos de um mês na compra de armas. Além disso, os conflitos armados presentes em muitos países em desenvolvimento causam graves perdas e destruições em seu sistema produtivo primário.

Eis o que nos dizem as estatísticas:

- Há 800 milhões de pessoas desnutridas no mundo.

- 11 mil crianças morrem de fome a cada dia.

- Um terço das crianças dos países em desenvolvimento
apresentam atraso no crescimento físico e intelectual.

- 1,3 bilhão de pessoas no mundo não dispõe de água
potável.

- 40% das mulheres dos países em desenvolvimento são
anêmicas e encontram-se abaixo do peso.

- Uma pessoa a cada sete padece fome no mundo.

Desigualdades sociais: a luta contra a fome é, em primeiro lugar, luta contra a fome pela justiça social. As elites que estão no governo, controlando o acesso aos alimentos, mantêm e consolidam o próprio poder. Paradoxalmente, os que produzem alimento são os primeiros a sofrer por sua falta. Na maioria dos países, é muito mais fácil encontrar pessoas que passam fome em contextos rurais do que em contextos urbanos.

Neo-colonialismo: em 1945, através do reconhecimento do direito à autodeterminação dos povos, iniciou o processo de libertação dos países que até então eram colônias de outras nações. Mas, uma vez adquirida a independência, em muitos continuaram os conflitos internos que têm sua origem nos profundos desequilíbrios sociais herdados do colonialismo. Em muitos países, ao domínio colonial sucederam as ditaduras, apoiadas pela cumplicidade das superpotências e por acordos de cooperação com a antiga potência colonial. Isso deu origem ao neocolonialismo e as trocas comerciais continuaram a favorecer as mesmas potências.

Quando um país vive numa situação de miséria, podemos dizer que, praticamente, todas essas causas estão agindo ao mesmo tempo e estão na origem da fome de seus habitantes. Algumas delas dependem da situação do país, como o regime de monocultura, os conflitos armados e as desigualdades sociais. Elas serão eliminadas, quando e se o mesmo país conseguir um verda-deiro desenvolvimento. Mas outras causas já não dependem do próprio país em desenvolvimento, e sim da situação em nível internacional. Refiro-me às condições desiguais de troca entre as várias nações, à presença das multinacionais, ao peso da dívida externa e ao neocolonialismo. Isso quer dizer que os países em desenvolvimento, não conseguirão sozinhos vencer a miséria e a fome, a não ser que mudanças verdadeira-mente importantes aconteçam no relacionamento entre essas nações e as mais industrializadas.

http://noticias.r7.com/videos/busca/rede-record/jornalismo/domingo-espetacular

GEOGRAFIA: EUROPA 9 ANO CASSIANO E 15 DE OUTUBRO DIGITE O LINK ABAIXO NO GOOGLE PARA ESTUDAR

http://pt.wikipedia.org/wiki/Europa



Trabalho: 2 ano 15 de Outubro

A Era Hadeana (de hades = inferno) seriam as primeiras 3h44min, e certamente, as mais monótonas de todas. Foi iniciou-se a formação da Terra a partir da poeira e gás que orbitavam o Sol há aproximadamente 4,5 bilhões de anos.


Ao consolidar-se, a superfície do planeta transformou-se em um oceano de rochas em ebulição e enxofre líquido. Enormes crateras, resultantes do intenso bombardeio de asteróides e das explosões vulcânicas, completavam a paisagem.

Com o tempo, formou-se uma atmosfera quente, densa e carregada de poeira e cinzas, sendo composta principalmente de nitrogênio, amônia, hidrogênio, monóxido de carbono, metano e vapor de água, oriundos dos vulcões.

Qualquer rocha que conseguisse resfriar e tomar forma, era imediatamente soterrada por novo fluxo de lava ou explodia em pedaços atingida por outro asteróide.

É provável que a Terra tenha sido atingida por um asteróide do tamanho do planeta Marte, ainda no início da Era Hadeana, arrancando um grande pedaço que acabou ficando em órbita do planeta, como seu satélite natural (a Lua).

Jamais foram encontradas rochas dessa Era. Apenas meteoritos e rochas lunares são tão velhas. A Era Hadeana durou aproximadamente 700 milhões de anos, ou, numa escala de 24 horas, 3:44 horas.

Gradativamente o planeta perdeu calor, permitindo que o vapor de água exalado dos vulcões e oriundos dos cometas formasse as primeiras chuvas, de modo que por volta das 4h já se podia ver um imenso oceano cobrindo toda a Terra, ainda bastante quente (Era Arqueana).

A Era Arqueana iniciou-se 700 milhões de anos após a formação da Terra. A maior parte das rochas superficiais havia esfriado e a maior parte do vapor de água condensou-se, formando um oceano global.

Até mesmo a maior parte do dióxido de carbono havia sido mudado químicamente e foi depositado no fundo do oceano como calcário. A atmosfera era então composta principalmente de nitrogênio e vapor de água, e o céu está repleto de nuvens.

O interior da Terra ainda estava bastante quente e ativo e erupções vulcânicas eram comuns, formando um grande número de pequenas ilhas alinhadas em cadeias.

Essas ilhas eram empurradas de sua posição original, como resultado dos movimentos que ocorriam em profundidade e, ocasionalmente, colidiam entre si formando ilhas cada vez maiores.

Apesar dessas ilhas serem ainda estéreis, olhando bastante de perto seria possível enxergar, no imenso oceano original, inúmeras de bactérias e algas primitivas, que gradativamente assimilaram o dióxido de carbono da atmosfera, liberando oxigênio livre.

Os mais antigos fósseis da Terra foram encontrado em rochas do Arqueano, com cerca de 3,5 bilhões de anos.

O Arqueano durou aproximadamente 1,3 bilhões de anos ou 6h56min, até as 10h40min da manhã.

A Era Proterozóica foi a mais longa de todas, durando quase 2 bilhões de anos, até por volta das 21hmin hs na escala de 24 hs.

Agora já havia bastante terra firme para ser vista. Dois supercontinentes acabaram por ser formados ao longo do equador, em lados opostos do planeta, resultado das colisões entre as pequenas ilhas iniciadas no Arqueano e que prosseguiram durante todo o Proterozóico.

Uma vez que a Terra esfriou mais um pouco, existia uma menor quantidade de vulcões ativos e os núcleos dos dois continentes eram agora mais largos e bem mais estáveis.

A vida não mudou muito ao longo desses 2 bilhões de anos, sendo encontrada ainda exclusivamente no oceano, porém as criaturas unicelulares, aparentemente tinham um núcleo verdadeiro e, faltando apenas 30 milhões de anos para o fim do Proterozóico (às 20h51min) surgiram as primeiras criaturas multicelulares.

Tais criaturas ainda não possuíam partes duras, como conchas ou dentes, daí a dificuldades de serem encontrados seus fósseis.

Apesar da aparente calma, um grande desastre estava em andamento. Durante os últimos 2 bilhões de anos, as algas e bactérias que dominaram o oceano das 11h até às 21h, consumiram bastante dióxido de carbono, liberando no processo um terrível poluente: o oxigênio livre.

Boa parte desse oxigênio foi combinado com ferro e outros elementos, formando grandes depósitos minerais, não sem antes provocar um dos maiores desastres ecológicos que se tem notícia. A maioria das bactérias que dominaram o planeta até então eram anaeróbicas e, por não conseguir sobreviver nesse ambiente rico em oxigênio, foram dizimadas.

A Terra, no final do Proterozóico, estava muito fria e coberta por uma imensa camada de gelo, visível mesmo ao longo das regiões equatoriais.

A Era Proterozóica formou, junto com a Arquena e a Hadeana o chamado período Pré-Cambriano, que durou aproximadamente 4 bilhões de anos, quase 90% da História Geológica da Terra

A partir das 21h06min tudo começou a acontecer de forma muito rápida. Entrou-se na Era Paleozóica (paleo = antigo + zoico = vida), que se estendeu até as 22h28min e que, por ter sido tão rica em eventos, teve que ser dividida em 6 períodos bem distintos.

A atividade vulcânica, no Paleozóico, era bem mais amena, alternando-se períodos de calmaria com grandes explosões em todo o planeta.

Os primeiros peixes, esponjas, corais e moluscos surgiram ainda no período Cambriano, mas teve-se que esperar pelo menos 12 minutos (até o período Ordoviciano) para ver as primeiras plantas terrestres.

O clima mudava com tanta frequência que provocava sucessivas extinções em massa de espécies recém surgidas. Como agora as espécies passaram a apresentar partes duras (conchas, dentes etc.), algumas delas podiam ser preservadas como fósseis, possibilitando a sua descoberta e estudo.

Finalmente os continentes foram invadidos por insetos. Milhões e milhões de diferentes espécies de insetos, alguns dos quais sobreviveram até hoje.

No período Devoniano, por volta das 21h50min, ocorreu uma grande catástrofe ecológica que dizimou quase 97% de todas as espécies existentes. Passados mais 10 minutos, no período Carbonífero, grandes florestas e pântanos foram formados e destruídos sucessivamente, formando os depósitos de carvão explorados até hoje.

Às 22h41min entrou a Era Mesozóica (a era dos répteis) que durou pouco menos que uma hora (180 milhões de anos).

No início do Mesozóico assistiu-se à formação de um supercontinente, chamado hoje de Pangea, que foi depois dividido em dois grandes continentes que passaram a ser conhecidos como Laurásia, ao norte, e Gonduana, ao sul.




Viu-se, também, o surgimento de uma imensa variedade de dinossauros, herbívoros em sua maioria, que reinaram no planeta durante mais de 160 milhões de anos.

Por volta das 23h39min, porém, um meteoro de pelo menos 15km de diâmetro atingiu a atual península de Yukatan (México) jogando bilhões de toneladas de poeira na atmosfera. Uma grande noite se abateu sobre o planeta, impedindo a fotossíntese das plantas, que não puderam alimentar os herbívoros, que por sua vez não puderam servir de alimento aos carnívoros.

Pelo menos a metade das espécies existentes foi extinta nessa grande catástrofe, inclusive todos os grandes dinossauros, abrindo espaço para que os mamíferos iniciassem o seu reinado, que perdura até os dias atuais.

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http://downloads.passeiweb.com/imagens/newsite/saladeaula/geografia/eras_geologicas_5.jpgFaltando pouco mais que 20 minutos para o fim da viagem entrou-se na Era Cenozóica, e assistiu-se à fragmentação dos grandes continentes até a conformação atual.

A América do Sul separou-se da África, surgindo o Oceano Atlântico Sul; a Austrália separou-se da Antártica e a América do Norte separou-se da Europa. Grandes cadeias de montanhas foram formadas nessa deriva continental e novos ecossistemas foram formados e isolados dos demais, permitindo a especialização de algumas espécies.

Por volta das 23h59min57s (150.000 anos atrás), faltando apenas 3 segundos para o término desta viagem, viu-se os primeiros grupos de Homo sapiens caçando no continente africano. Essa nova espécie sobreviveu à última glaciação e migrou apressadamente para os demais continentes.

Dominou todas as outras espécies e começou a usar a escrita e, portanto, a fazer História, no último décimo do último segundo.

Quando é que surgiu o primeiro ser vivo?

Apesar dos fenômenos que levaram à formação da Terra terem o seu início há 4,6 milhões de anos, como já visto, a prova de vida mais antiga encontrada na natureza são fósseis de seres vivos semelhantes a organismos do reino protista, com cerca de 3,5 milhões de anos na África do Sul e Austrália. Apesar de, durante estes milhões de anos o nosso planeta ter sido um planeta morto, foram-se criando as condições para o aparecimento da vida.

Mas onde é que surgiu a vida?

Pensa-se que esse fenômeno terá tido origem no mar, sob condições completamente diferentes das que existem na atualidade. Experiências laboratorias têm tentado reconstituir o que terá se passado nos mares naquela altura. A atmosfera da Terra primitiva seria principalmente formada por hidrogênio, azoto e vapor de água. Estes gases, sujeitos à ação de várias fontes de energia, nomeadamente as elevadas temperaturas que se faziam sentir, teriam sido "cozidos", reagindo entre si, formando os primeiros compostos orgânicos, que eram moléculas muito simples. Os compostos formados na atmosfera primitiva transferiram-se depois para os oceanos, que ficaram carregados de substâncias minerais e orgânicas, transformando-se numa "sopa primitiva", muito nutritiva. Estas substâncias continuaram a reagir entre si, conduzindo à formação de substâncias mais complexas, incluindo aminoácidos, que são fundamentais à formação da vida. Estas moléculas constituíram, depois, unidades individualizadas do meio e com as condições ambientais apropriadas surgiram as primeiras células, ou seja, a Vida. Elas eram muito simples, semelhantes a bactérias. É claro que das substâncias orgânicas até ao aparecimento do primeiro organismo vivo, muitas reações químicas tiveram de ocorrer, mas elas ainda não estão completamente compreendidas.

Passados dois mil milhões de anos, a vida continuava a restringir-se aos oceanos e a organismos unicelulares, muito simples. A atmosfera que até então tinha a mesma constituição, começa agora a ter oxigênio.

Como é que o oxigênio se formou?

O oxigênio formou-se por atividade dos organismos vivos, mais precisamente através da fotossíntese realizada por algas microscópicas que flutuavam nos oceanos. No entanto, no início, o oxigênio era venenoso para os primeiros organismos e só muito mais tarde é que as formas de vida adquiriram as características dos organismos atuais.

Como é que eram os primeiros seres vivos?

Os primeiros seres vivos eram heterotróficos muito simples, que se alimentavam da matéria orgânica que existia nas águas. Depois disso apareceram os primeiros autotróficos, pois nos primeiros heterotróficos teria surgido a síntese da clorofila, substância que permitiu a esses seres utilizarem a energia luminosa e convertê-la em energia química, para manterem as suas atividades celulares. Estes seres, ao utilizarem a água para a fotossíntese, libertavam o oxigênio resultante para a atmosfera. Estava assim "inventada" a fotossíntese. Este processo evitava que os compostos orgânicos das águas se esgotassem, permitindo a evolução da vida para outros seres mais complexos.

Certos seres autotróficos e heterotróficos passaram, então, a utilizar o oxigênio nas suas reações vitais, como a respiração. À medida que o oxigênio foi se acumulando na atmosfera, ao reagir com as radiações solares, formou-se a camada de ozônio, que começou a reter os raios ultravioleta, permitindo que os organismos conquistassem o meio terrestre.

As grandes extinções



O mais conhecido dos cataclismos que causaram extinções em massa na Terra ocorreu há 65 milhões de anos e fez desaparecer os dinossauros. Mas a maior extinção terá sido a “Grande Extinção do Permiano”, que ocorreu há 250 milhões de anos, matando 90 por cento de todas as espécies marinhas e 70 por cento dos vertebrados terrestres.

O desencadear desta situação, segundo revelou uma equipe de cientistas norte americanos, deve-se ao impacto de um asteróide ou de um cometa na Terra, com um diâmetro entre 6 e 12 quilômetros, que foi seguido da maior atividade vulcânica que o planeta jamais conhecera, libertando-se grandes quantidades de energia. Além disso, verificaram-se alterações no teor de oxigênio dos oceanos, no nível destes e no clima em geral.

Para documentar estas conclusões, os investigadores basearam-se na análise de gases encontrados dentro de moléculas na camada geológica que marca a passagem do Cretássio para a o Terciário, na China, no Japão e na Hungria.

Estas complexas moléculas de carbono, chamadas futebolenos, foram deixadas na Terra em grande número pelo impacto, e têm a particularidade de encarcerar na sua estrutura circular, gases nobres, como o hélio e o argônio.

Os cientistas encontraram nas moléculas isótopos desses gases, que são raríssimos na Terra, e apenas se formam em ambientes de temperaturas e pressões extremamente altas, em estrelas de carbono, atribuindo-lhes, assim, uma origem espacial.

A cratera do impacto ainda não foi encontrada, o que deverá ser complicado, vendo-se que foram necessários 12 anos para detectar a cratera de Chicxulub, no Golfo do México, que possivlemente foi produzida na época da extinção dos dinossauros.

SOMOS PEQUENOS NO UNIVERSO!!! POR ISSO!!! ABAIXAR O NARIZ!!! FAZ PARTE DA BOA EDUCAÇÃO...

Veja o quanto somos pequenos na imensidão do Universo!!!

Essa é apenas uma das milhares,bilhões e até trilhões de galáxias que existem no Universo.

Para saber mais, veja os links abaixo.

Fonte(s):

Cone de luz:
http://en.wikipedia.org/wiki/Light_cone

Sobre as galáxias:
http://en.wikipedia.org/wiki/Milky_Way
http://en.wikipedia.org/wiki/Andromeda_G…
http://en.wikipedia.org/wiki/Hubble_Deep…
http://en.wikipedia.org/wiki/Galaxy

Video da colisão simulada:
Opção 1 (espetacular):
http://hubblesite.org/newscenter/newsdes…

Opção 2:
http://hubblesite.org/newscenter/newsdes…


Trabalho 1 a / 1 b Israel, Palestina, Iraq, Afeganistão

Conflito entre Israel x Palestina

A briga entre estes dois povos pela região da Palestina recupera uma série de conflitos que retomam os tempos da Antiguidade Oriental. Por volta de 3500 a.C., várias comunidades de pastores ocuparam aquele espaço propiciando a formação de diversas civilizações. Entre uma diversidade de povos, os cananeus formaram o mais proeminente Estado do local até que, por volta de 2000 a.C., a população hebraica passou a disputar a mesma localidade.

A hegemonia dos hebreus durou um curto período de tempo, sendo que, por volta de 1750 a.C., algumas das tribos hebraicas decidiram abandonar a região por conta de fortes secas e, com isso, passaram a viver no interior da civilização egípcia. Por volta de 1250 a.C., a situação política dos hebreus no Egito piorou bastante por conta da conversão dos estrangeiros em escravos. Com isso, iniciou-se a saga na qual o líder Moisés conduziu o povo hebraico de volta para a Palestina.

Mais uma vez, as disputas militares que permitiram a entrada dos hebreus na região foram retomadas. Por volta de 1000 a.C., o rei Davi conseguiu vigorar a hegemonia hebraica sob as demais nações que estavam anteriormente ali fixadas. Contudo, algumas décadas mais tarde, as contendas políticas entre as tribos hebraicas promoveram a divisão daquele povo entre os reinos de Judá e Israel. Com o fim da unidade política, outras civilizações dominaram os hebreus.

No ano de 70 d.C., a rebelião dos judeus contra os romanos estabeleceu um grave conflito que obrigou muitos deles a abandonarem sua terra por conta da superioridade militar romana. Por meio do movimento da Diáspora, vários descendentes da civilização hebraica passaram a viver em regiões diversas da Ásia e da Europa. Enquanto isso, a região da Palestina ficou sob domínio do Império Romano do Oriente. Chegando ao século VII, temos com a expansão muçulmana a fixação dos árabes dentro da Palestina.

A partir do século XIX, alguns judeus residentes na Europa passaram a organizar um movimento em favor da formação de um Estado Independente para o povo judeu. Primeiramente liderados pelo jornalista austríaco Theodor Herzl, o chamado “Movimento Sionista” enviou uma proposta para que o Império Turco-otomano cedesse parte dos domínios palestinos para a formação desse Estado judeu. Mediante a recusa, os sionistas decidiram procurar a ajuda do poderoso império britânico.

Os ingleses ofereceram aos sionistas uma parcela dos territórios de Uganda, mas estes insistiam na proposta em favor da criação do território na região da Palestina. Após a Primeira Guerra Mundial, várias nações européias cobiçavam o controle dessa região por conta da oferta de petróleo disponível naquelas terras áridas. A região acabou nas mãos da Inglaterra, que se viu em uma delicada situação, pois haviam prometido a independência dos árabes na região, ao mesmo tempo em que apoiavam a causa judaica.

A partir da década de 1920, várias famílias judaicas se transferiram para a Palestina, realizando a compra de terras e a formação de núcleos agrícolas. Na década seguinte, a ascensão dos regimes totalitários na Europa – sendo muitos de caráter anti-semita – impulsionou ainda mais a transferência de judeus para o espaço palestino. Por volta de 1936, mais de um terço da população palestina era formada por indivíduos de descendência judaica.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o holocausto nazista intensificou esse mesmo processo migratório e, indiretamente, fortaleceu a causa dos grupos políticos sionistas. Em 1948, apoiado por grandes potências econômicas, os judeus conseguiram que o controle político da Palestina fosse retirado das mãos dos ingleses. A partir de então, a Organização das Nações Unidas se tornou responsável pela região e, naquele mesmo ano, decidiu dividir as terras palestinas entre árabes e judeus.

Mesmo sendo minoria naquela região, os judeus ficaram com a maior parte do território de 26.000 quilômetros quadrados. A partir de então, as contendas políticas e as diferenças religiosas transformaram aquela minúscula região do Oriente Médio em um barril de pólvora sempre prestes a explodir. Durante mais de meio século, o derramamento de sangue na Palestina chama a atenção de vários organismos e governos preocupados com a infindável contenda ali firmada.

Guerra do Golfo-Iraq

Foi um conflito que teve início em agosto de 1990, entre o Iraque e o Kuwait na região do Golfo Pérsico. Mas que também envolveu os Estados Unidos e alguns países do Oriente Médio.

O objetivo do Iraque era de anexar seu vizinho Kuwait ao seu território como uma província, de forma a controlar o petróleo kuwaitiano. Com isso em 1990, começaram os ataques da imprensa de Bagdá contra o pequeno país.

Aparentemente era mais uma das diversas tensões do Oriente Médio. Em 1991, se dá a invasão iraquiana de 100 mil soldados no Kuwait. Boa parte da família real kuwaitiana conseguiu fugir. Somente a força aérea do Kuwait demonstrou alguma resistência durante a ocupação.

A força do corpo de elite iraquiana era tão grande que nem se pode dizer que foi uma guerra, mas sim uma manobra militar. Com isso o Kuwait foi anexado ao Iraque como a 19ª província do país. Veio da ONU a primeira reação concreta, um embargo econômico contra o Iraque. O que significava que os países não podiam comprar do Iraque nem vender para ele.

No entanto, poucos tinham esperança de que o embargo seria o suficiente para retirar as tropas iraquianas. Então a ONU estabeleceu um prazo de até 15 de janeiro de 1991 para a retirada das tropas que ocupavam o Kuwait. Mas, antes disso, os Estados Unidos já preparavam um contra-ataque. Até o fim do prazo estabelecido, as tropas da ONU começavam a chegar aos países vizinhos como Turquia e Arábia Saudita.

Enquanto isso, o Iraque tentava tornar a invasão do Kuwait uma guerra contra o Ocidente e contra Israel. Saddan Hussein cometeu dois erros básicos; ele não esperava a reação do Ocidente diante da invasão e contava com um maciço apoio árabe na guerra.

O ditador não levou em consideração que o mundo vivia uma situação Pós-guerra Fria, ou seja, os Estados Unidos estavam livres para agir na área sem a pressão soviética, envolvida na crise. Um dia após o término do prazo legal dado pela ONU, iniciava-se o bombardeio ao Iraque.

Na tentativa de envolver outros países árabes, os iraquianos atacaram Israel com mísseis scund, de fabricação soviética. Tendo em vista a idéia de que se Israel respondesse ao ataque, provavelmente os outros países árabes iriam apoiar o Iraque e se retirariam da aliança anti-Iraque. No entanto, a diplomacia e o dinheiro norte-americano foram fundamentais. Pois com isso os EUA conseguiram convencer Israel de não contra-atacar e premiaram-no com baterias antimísseis patriot.

Outro recurso iraquiano, denominado de ecoterror, foi o despejo de petróleo no golfo Pérsico e, quase ao final da guerra, incêndio das instalações petrolíferas do Kuwait. Cerca de um mês após o início da guerra, o Iraque, submetido a pesados bombardeios e a um avanço rápido das tropas terrestres da aliança, anunciava a devolução do Kuwait pela rádio de Bagdá, em 28 de fevereiro de 1991.

Com essa atitude, o Iraque conseguiu perder a guerra sem perder território ou sequer tirar Saddan Hussein do poder. A rápida derrota do Iraque surpreendeu o mundo, que esperava uma resistência muito maior e o uso de todo o arsenal de Saddan. Dessa guerra saíram diversos vencedores, entre eles os Estados Unidos assumindo seu papel de única potência mundial, o Egito por ter apoiado os EUA ganhou prestígio e força. Em compensação o Iraque, além de ter perdido a guerra, ainda saiu enfraquecido, perdendo o seu prestígio.

Guerra do Afeganistão

Em 1979, a então URSS invadiu o Afeganistão com o intuito de auxiliar na implantação do socialismo, pois em 1978, os comunistas tomaram o poder no Afeganistão, os EUA temendo a expansão soviética tomaram algumas iniciativas, por exemplo, financiaram o Paquistão onde estavam presentes as bases de ataque. O Afeganistão contava com a colaboração do combatente Osama Bin Laden.
Com ajuda dos EUA, os Russos se retiraram momentaneamente, e se instalou uma guerra civil. O Taleban recebeu dinheiro americano.
O território do Afeganistão tornou-se ponto de disseminação do extremismo islâmico, com isso a Rússia e a China temiam que o extremismo e o fundamentalismo islâmico chegassem aos seus territórios.
Durante a ocupação, cerca de 5 milhões de pessoas abandonaram o país, 3 milhões se fixaram no Paquistão.
Depois de anos de intervenção americana e lutas armadas, em 1989, as tropas soviéticas estavam esgotadas e se retiraram do Afeganistão, provocando alvoroço islâmico pela vitória, isso significou a ascensão islâmica na Ásia central.

GEOGRAFIA: 9-ANO REGULAR-CONTINENTE EUROPEU

A Europa se encontra localizada totalmente no hemisfério norte, automaticamente é influenciada pelo clima temperado, o meridiano de Greenwich se estabelece quase em sua totalidade no oriente. As principais fronteiras do continente europeu em relação aos aspectos físicos são: ao norte Oceano Glacial Ártico, ao sul os mares Mediterrâneo e Negro, a Oeste Oceano Atlântico, a Leste Montes Urais, Rio Ural e o Mar Cáspio, esse último é utilizado para definir a fronteira entre Europa e Ásia.

Relevo da Europa

É composto basicamente por planícies e maciços antigos, o primeiro ocorre na Europa central e o segundo no interior do continente. Os principais maciços antigos são os Pireneus (entre Espanha e França), Alpes (entre França, Itália, Alemanha, Suíça e Áustria, Apeninos ocorre do sul ao norte da Itália), os Cárpatos (Eslováquia, Polônia, Ucrânia e Romênia) e o Cáucaso (entre Rússia, Geórgia, Armênia e Azerbaijão).

GEOGRAFIA: 2-ANO CAMADAS DA TERRA

GEOGRAFIA: CONFLITOS - 9 ANO EJA - 1ANO A E 1ANO B

Conflitos Mundiais

A formação dos Estados-nações

Todos os povos criam laços afetivos e atitudes socioculturais em relação ao território e a sua paisagem. Em um determinado território pode conviver uma diversidade de crenças, valores, tendências, idéias, sistemas de pensamento e tradições de diferentes povos e etnias.

A idéia de nação está geralmente associada ao sentimento e a consciência coletiva de valores e de tradições históricas e culturais, bem como a um destino comum que confere a um grupo de pessoas um sentimento de identidade nacional, tendo, nesse caso, o mesmo significado da palavra povo.

A palavra nação muitas vezes foi associada a um grupo de pessoas que se diferencia dos outros ou a um grupo étnico específico. Era também comumente associada aos habitantes de um território que possuíam interesses comuns e era subordinada a um poder central, confundindo-se, nesse sentido, com o Estado.

O Estado Moderno é uma instituição política relativamente recente, tendo surgido na Europa Ocidental no século XVIII. Chamamos de Estado moderno para diferenciá-lo de outras instituições ou organizações anteriores, como, por exemplo, as cidades-Estados antigas e grandes impérios, cujas características sociais e de estrutura de poder eram diferentes. Vejamos como se formaram os Estados modernos.

Nas sociedades feudais, o poder, descentralizado, estava nas mãos de diversos senhores feudais que dominavam seus territórios. O rei quase não tinha poder, a não ser em alguns casos como em Portugal, e Inglaterra.

Com a desagregação do sistema feudal, essa situação começou a mudar. O poder dos senhores feudais enfraqueceu, levando a centralização do poder dos reis que, apoiados pelas burguesias, formaram as monarquias nacionais ou os Estados nacionais. O sentimento de pertencer a uma nação cresceu na população.

"Desde de a revolução francesa, a nação-estado vinha sendo o modelo da política moderna. Nessa visão, nação e Estados eram congruentes em si. A identidade coletiva, baseada numa tradição comum, proporcionava a base para a identidade política. O estado assumia valores que encaminhavam para criação da nação".

Os Estados que se formavam estavam vinculados a um poder, a um povo, a um território e as suas fronteiras, que no período moderno emolduravam os Estados-nação. Na realidade, estes estados não eram homogêneos, pois formavam-se com a unificação de diversas nações, que possuíam diferenças lingüísticas e étnicas.

Atualmente utilizamos também a palavra para designar os Estados-nações.

Conflitos de nacionalidades

Um Estado pode ser formado por grupos com múltiplas identidades, falando mais de uma língua, professando mais de uma religião, e apesar disso Ter uma populção que convive harmonicamente, influenciando-se reciprocamente. É o caso dos suíços, que falam várias línguas, ou dos holandeses, que se dividem em católicos e protestantes, mas constituem uma nação.

Esta convivência nem sempre é harmônica. Existem estados multinacionais que encerram em seu território povos ou nacionalidades minoritárias chamadas de minorias nacionais ou étnicas. Nos diversos movimentos expansionistas da história da humanidade, muitos territórios foram construídos e desconstruídos. Muitas nações foram dominadas e incorporadas aos impérios, juntando-se povos e nações diferentes num mesmo território ou separando-se um determinado povo em vários territórios.

Muitos fatores levam aos conflitos entre nacionalidades. No entanto, a maioria dos conflitos tem como origem questões econômicas. As questões religiosas e étnicas muitas vezes encobrem os verdadeiros motivos dos conflitos. Alguns conflitos têm como causa central somente a religião. É o que acontece, por exemplo, na Irlanda do Norte (Ulster), dominada a séculos pelo Reino Unido. Os protestantes (maioria do povo irlandês, 58%), controlam o governo, ocupam todos os postos políticos e querem a unificação com a Coroa Britânica. A minoria católica (42%) quer a integração com a Irlanda (Eire), país de maioria católica.

Observe outros possíveis motivos de conflitos:

· A construção dos Estados modernos, embora tenha separado muitas etnias, não conseguiu impedir a sua sobrevivência, como é o caso dos curdos distribuídos por 5 países do Oriente Médio (Irã, Iraque, Turquia, Síria e Armênia).

· Diferenças sócio-econômicas são responsáveis pela transformação de muitas etnias em povos oprimidos dentro dos Estados-nações. Esses grupos étnicos passam a lutar por seus direitos econômicos. É o que ocorre, por exemplo, com os Chechenos na Rússia.

· Disputa por riquezas naturais, principalmente minerais, dentro de um território.

· Necessidades das pessoas se protegerem como indivíduos, preservando a identidade como grupo cultural ou religioso, como no judaísmo, no islamismo (muçulmanos), entre outros, diante da falta de opções de identificação que a sociedade massificada e tecnológica oferece.

· Aumento de migrações forçadas ou por necessidade econômica, formando grupos estrangeiros dentro de diversos países. Por exemplo, em Kosovo, na Iugoslávia, 90% da população era composta por albaneses, em 1997.

Observe alguns exemplo de situações conflituosas que são fruto da separação de nações em mais de um país ou da união de diversas nações em um só país.

· Na Federação Russa ocorrem diversos conflitos étnicos, como por exemplo nas repúblicas da Chechênia e do Daguestão, ambas de maioria muçulmana. Separatistas exigem a formação de um Estado islâmico independente.

· Repúblicas do Caucáso - O povo da Ossétia do Sul (maioria de origem persa) tem lutado por sua independência desde que seu território foi dividido entre a Rússia e a Geórgia.

· Na Abkházia (maioria muçulmana), separatistas lutam para se tornar independentes da Geórgia.

· Considerada a maior etnia sem Estado do mundo, os curdos, que ocupam territórios da Turquia, do Iraque, da Síria, do Irã e da Armênia, lutam pela formação do Estado Curdo, o Curdistão.

· No Afeganistão, a guerra entre etnias levou ao poder o Taleban (milícia sunita de etnia patane), que implantou o regime fundamentalista islâmico.

Fronteiras e conflitos

Muitos conflitos tem ocorrido no mundo como resultado do processo histórico de ocupação e de invasão de territórios.

Por exemplo, as grandes potências colonialistas dividiram e redistribuíram territórios entre si durante a colonização e posterior descolonização dos continentes (América, Ásia e África), excluindo ou separando grupos sociais (separação étnica), não respeitando as etnias preexistentes.

Abaixo estão relacionados alguns conflitos atuais.

· Pela posse de territórios e por redefinição de fronteiras, como por exemplo na Caxemira (maioria de religião muçulmana), que foi incorporada à Índia em 1947 e posteriormente dividida entre a China, a Índia (maioria de religião hindu) e o Paquistão (maioria muçulmana). Esses dois países têm realizado testes nucleares na área. A população da Caxemira indiana quer a reunificação como o Paquistão.

· Confrontos decorrentes do expansionismo e de invasões estrangeiras, como por exemplo os que têm ocorrido no Oriente Médio, envolvendo Israel, a Palestina, a Síria, o Líbano, o Egito, e a Jordânia. Desde a fundação de Israel em 1948, os palestinos lutam pelo reconhecimento e pela demarcação de fronteiras que configurem um Estado palestino independente. Nas guerras que se sucederam, muitos territórios da Palestina, do Egito, da Síria, da Jordânia, e do Líbano foram ocupados por Israel.

· Lutas no interior de um mesmo Estado pela separação e definição de territórios autônomos, como, por exemplo, o caso do IRA (Exército Republicano Irlandês), que luta pela autonomia dos católicos, minoria religiosa na Irlanda do Norte (também chamada Ulster).

· Localizados entre a Espanha e a França, os separatistas bascos, organizados no ETA (Pátria Basca e Liberdade), lutam pela independência do país Basco.

· Ex-colônia portuguesa, o Timor Leste (maioria católica) luta por sua soberania, contra as invasões da Indonésia.

· Com a dissolução da Iugoslávia - país multiétnico que tem hegemonia dos sérvios -, na década de 90 eclodiram diversos conflitos, lutas pela independência e pela separação envolvendo as seis repúblicas e duas regiões autônomas (Kosovo, Voivodina) que compunham esse país.

SOCIOLOGIA 6 / 7 ANO

O que é cidadania?

Ser cidadão é respeitar e participar das decisões da sociedade para melhorar suas vidas e a de outras pessoas. Ser cidadão é nunca se esquecer das pessoas que mais necessitam. A cidadania deve ser divulgada através de instituições de ensino e meios de comunicação para o bem estar e desenvolvimento da nação.

A cidadania consiste desde o gesto de não jogar papel na rua, não pichar os muros, respeitar os sinais e placas, respeitar os mais velhos (assim como todas às outras pessoas), não destruir telefones públicos, saber dizer obrigado, desculpe, por favor e bom dia quando necessário... até saber lidar com o abandono e a exclusão das pessoas necessitadas, o direito das crianças carentes e outros grandes problemas que enfrentamos em nosso país.

"A revolta é o último dos direitos a que deve um povo livre para garantir os interesses coletivos: mas é também o mais imperioso dos deveres impostos aos cidadãos."
Juarez Távora - Militar e político brasileiro.
Mais em: http://www.webciencia.com/18_cidadania.htm#ixzz1TXdfiibb

Carta ao jovem ( Aluno )

Caro jovem, não permita que a idéia de que somos desinteressados da realidade em que vivemos se prolifere: levante, lute e combata. Enquanto houver uma criança passando fome não se pode falar em felicidade e, muito menos, em cidadania. Conquiste seu título honroso de cidadão combatendo as atrocidades que hoje se alastram por cada canto de nossa sociedade. Através da cidadania é que iremos alcançar uma melhor qualidade de vida humana.


Mais em: http://www.webciencia.com/18_cidadania.htm#ixzz1TXe4CHxj

GEOGRAFIA: 2- ANO

A vida na Terra

Era

Era primitiva

Era primária

Era secundária

Era terciária

Era quartenária

Duração

Mais de um bilhão de anos

300 milhões de anos

150 milhões de anos

50 milhões de anos

Um milhão de anos

Características


Intenso vulcanismo;
Formação dos oceanos, lagos e rios;
Cadeias de montanha;
Primeiras formas de vida (algas e bactérias).


Aparecimento de florestas pantanosas e grande quantidade de plantas pelos continentes;
Surgimento de insetos, peixes, répteis e anfíbios;
Fósseis de animais.


Plantas floridas e frutíferas;
Plantas coníferas;
As primeiras aves;
Primeiros mamíferos;
Répteis gigantes (os dinossauros).


Formação de cadeias de montanhas rochosas;
Desenvolvimento dos primatas;
Desenvolvimento dos símios (macacos);
Aparecem os hominídeos (Australopithecus)


Aparecimento do homo sapiens;
Período em que vivemos.

HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE RONDÔNIA

  • Rodovias Regionais ----------------------------- A rodovia Marechal Rondon, mais conhecida por BR 364, atravessa o estado de Rondônia da divisa com o estado de Mato Grosso à divisa com o estado do Acre. As cidades de Vilhena, Pimenta Bueno, Cacoal, Presidente Médici, Ji-Paraná, Ouro Preto do Oeste, Jaru, Ariquemes, Itapuã do Oeste, Candeias do Jamari e Porto Velho estão situadas as margens da rodovia. BR 319 - dá acesso a cidade de Porto Velho com às cidades do estado do Amazonas. BR 425 - dá acesso às cidades de Guajará-Mirim e Nova Mamoré com a BR 364, na localidade de Abunã. BR 421 - liga a cidade de Ariquemes com as cidades de Monte Negro, Campo Novo de Rondônia e dá acesso à cidade de Buritis, através da RO 460. BR 429 - dá acesso da cidade de Presidente Médici às cidades de Alvorada do Oeste, São Miguel do Guaporé, Seringueiras, São Francisco do Guaporé e Costa Marques. As demais cidades do estado de Rondônia são ligadas por rodovias estaduais “RO”, são as mais importantes: RO 399 - Vilhena a Cerejeiras RO 464 e RO 133 - Jaru a Machadinho do Oeste. RO 257 e RO 133 - Ariquemes a Machadinho do Oeste RO 010 - liga Pimenta Bueno a Rolim de Moura, Novo Horizonte doOeste, Alvorada d’Oeste, Urupá, Mirante da Serra e seu prolongamento vai até o distrito de Colina Verde, no Município de Governador Jorge Teixeira. RO 481, liga da RO 010 a cidade de Nova Brasilândia d’Oeste e a São Miguel do Guaporé. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- A malha viária de Rondônia tem uma extensão de aproximadamente 22.220,10km. Desse total 1.779,80km são de rodovias federais, 4.097,20 km de rodovias estaduais, e 16.343,10km de estradas municipais. Juntas as rodovias pavimentadas somam um total aproximado de 1.472,00km de extensão, incluindo rodovias federais e estaduais. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Rodovias federais pavimentadas, em Rondônia: BR 364 - da divisa, RO/MT, a divisa RO/AC BR 425 - liga a cidade de Guajará-Mirim com a BR 364 na região da vila Abunã. BR 319 - liga Porto Velho à divisa RO/AM Trecho da BR 421 (que liga Ariquemes a Campo Novo de Rondônia). Trecho da BR e 429 (que liga a BR 364 a Costa Marques). Rodovias estaduais pavimentadas: RO 010 - entre Pimenta Bueno e até próximo a cidade de Nova Brasilândia d’Oeste. RO 387 - entre a BR 364 e Espigão D’Oeste. RO 470, entre a BR 364 e Mirante da Serra. RO 399 - entre Vilhena e Cerejeiras, RO 464 - entre a BR 364 e Theobroma, RO 463, entre a BR 364 e a cidade de Governador Jorge Teixeira. RO 473, entre a BR 364 e a cidade de Urupá. ------------------------------------------------------------------------------------

CONTEÚDO: HISTÓRIA-RO - 3 EJA

FATOS HISTÓRICOS

RONDÔNIA-REGIÃO NORTE-BRASIL

RONDÔNIA

Pelo Tratado de Tordesilhas toda essa região pertencia à Espanha. Com a penetração das Bandeiras e o mapeamento dos rios Madeira, Guaporé e Mamoré, no período de 1722 a 1747, houve uma redefinição dos limites entre Portugal e Espanha, realizada através dos Tratados de Madri e de Santo Ildefonso. Portugal passou então a ter a posse definitiva da região e a defesa dos limites territoriais.

Até o século XVII apenas algumas missões religiosas haviam chegado até esta região. No início do século XVIII os portugueses, partindo de Belém, subiram o rio Madeira até o rio Guaporé e chegaram ao arraial de Bom Jesus, antigo nome da localidade de Cuiabá, onde descobriram ouro.

Começaram então a aparecer explorações de bandeirantes pelo vale do rio Guaporé em busca das riquezas minerais da nova área descoberta. As demarcações da área ocorreram a partir de 1781 e o verdadeiro povoamento da região teve início somente durante o século XIX, na fase do ciclo da borracha, com a construção da ferrovia Madeira-Mamoré e a exploração dos seringais existentes.

Em 1776, a construção do Forte Príncipe da Beira, às margens do rio Guaporé, estimula a implantação dos primeiros núcleos coloniais, que só se desenvolvem no final do século XIX com o surto da exploração da borracha.
No início do século XX, a criação do estado do Acre, a construção da ferrovia Madeira–Mamoré e a ligação telegráfica estabelecida por Cândido Rondon representam novo impulso à colonização. Em 1943 é constituído o Território Federal de Guaporé, com capital em Porto Velho, mediante o desmembramento de áreas pertencentes aos estados de Mato Grosso e Amazonas. A intenção é apoiar mais diretamente a ocupação e o desenvolvimento da região, que em 1956 passa a se chamar Território de Rondônia. Até a década de 60, a economia se resume à extração de borracha e de castanha-do-pará.
O crescimento acelerado só ocorre, de fato, a partir das décadas de 60 e 70. A política de incentivos fiscais e os intensos investimentos do governo federal, como os projetos de colonização dirigida, estimulam a migração, em grande parte originária do Centro-Sul. Além disso, o acesso fácil à terra boa e barata atrai grandes empresários interessados em investir na agropecuária e na indústria madeireira. Nessa época, a descoberta de ouro e cassiterita também contribui para o aumento populacional. Entre 1960 e 1980, a população cresce quase oito vezes, passando de 70 mil para 500 mil habitantes. Em 1981, Rondônia ganha a condição de estado.

CONCURSOS, PROVAS E CARREIRAS

  • http://www.afa.aer.mil.br/afa/index.php
  • http://www.aman.ensino.eb.br/
  • http://www.esa.ensino.eb.br/index.asp
  • http://www.espcex.ensino.eb.br/index.php?option=com_content&view=article&id=138:cadetes-da-usmawest-point-visitam-a-espcex&catid=41:eventos&Itemid=62
  • http://www.exercito.gov.br/web/guest;jsessionid=AAEAF6B94D3B0A9C18DFE9ECBF9D2E32.lr2
  • http://www.mar.mil.br/
  • http://www.pciconcursos.com.br/
  • http://www.puc-rio.br/index.html
  • http://www4.usp.br/

NOTÍCIAS, REPORTAGENS ATUALIZADAS

  • http://brasil.prensadelmundo.net/ver_prensaescrita.php?diario=www.tvfolhadopovo.com.br
  • http://g1.globo.com/
  • http://noticias.terra.com.br/
  • http://www.folha.uol.com.br/
  • http://www.rondonia.ro.gov.br/
  • http://www.uol.com.br/
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